Decolonizar el pueblo para descolonizar los sistemas educativos: entre grietas y siembras
DOI:
https://doi.org/10.22481/praxisedu.v19i50.12042Palabras clave:
epistemologías, decolonialidad, descolonialidad, educaciónResumen
Este ensayo tiene como objetivo reflexionar sobre las proposiciones epistemológicas acerca de los sistemas mundiales polarizados y simplistas, de la racionalidad científica occidental moderna, del pensamiento ideológico eurocéntrico y el modelo colonizador y capitalista que esclaviza cuerpos, mentes, trayectorias y existencias de los pueblos originarios de Abya Yala, como los latinoamericanos y africanos. Sin embargo, este escrito teje contextos históricos de rupturas y deconstrucciones, que configuran las complejas realidades emergentes de América Latina, insurgentes de antítesis analíticas y constitutivas de otras miradas que apuntan, teóricamente, a la constitución de otras epistemologías del sur, subvirtiendo la mirada eurocéntrica y provocando grietas en el status quo de la cientificidad hegemónica. Mientras, preguntamos acerca de la perspectiva de una ruptura epistémica: ¿es posible decolonizar a los sujetos sociales como una forma de descolonizar los sistemas económicos y educativos? ¿Cómo implementar epistemologías decoloniales en prácticas descoloniales? Este ensayo presenta al lector obras y conceptos estructurantes sobre la colonialidad y la colonización y trae reflexiones potenciales sobre los sistemas educativos en una perspectiva decolonial, a partir de la libertad, la esperanza, la reexistencia y por otro mundo posible.
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