A PARTICIPAÇÃO DAS CRIANÇAS SEM TERRINHA NA LUTA PELA TERRA E REFORMA AGRÁRIA NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.22481/rbba.v12i01.12592Resumo
RESUMO Este artigo resulta das experiências educativas com as crianças Sem Terrinha do MST e tem como objetivo socializar o processo de construção da concepção de infância na luta pela terra no Brasil, vinculada ao Projeto de Reforma Agrária Popular. Esse processo se fortalece na luta da agricultura camponesa e familiar, em que as crianças também constroem o seu lugar de existência e de experiências. Na dureza e luta das crianças da classe trabalhadora, que teimosamente gritam para o rompimento das estruturas impostas pelo poder hegemônico, a infância Sem Terrinha se reinventa socialmente para continuar existindo enquanto criança e resistindo com seus familiares na construção coletiva do seu lugar enquanto sujeito da história. Nossas considerações sobre essa experiência evidenciam que o processo educativo da luta pela terra e o projeto de reforma agrária no MST permitem que as crianças do campo reinventem sua infância mesmo em tempos de pandemia, por meio da atenção, dos cuidados e da organização em contexto remoto, garantindo o lugar de participação política das crianças no MST. Palavra-chave – Infância Sem Terrinha - Reforma Agrária – Participação
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