Um estudo sociofuncional dos parentéticos epistêmicos quase-asseverativos em variedades do português (A sociofunctional study of quasi-assertive epistemic parentheticals in Portuguese varieties)
DOI:
https://doi.org/10.22481/el.v19i4.8651Palavras-chave:
Parentéticos epistêmicos quase-asseverativos. Linguística funcional centrada no uso. Abordagem construcional. Sociofuncionalismo. Português angolano e moçambicano.Resumo
Neste trabalho, descrevemos, no português angolano e moçambicano, parentéticos epistêmicos quase-asseverativos de base clausal verbal, instanciados, no padrão construcional [(SUJP1)VEpist (Compl)]Parent, por microconstruções como (eu) acho (que), (eu) creio (que), (eu) suponho (que) etc. Para tanto, fundamentamo-nos nos pressupostos teórico-metodológicos da Linguística Funcional Centrada no Uso (BYBEE, 2010; TRAUGOTT; TROUSDALE, 2013, dentre outros) e da Sociolinguística Quantitativa (LABOV, 2008 [1972]), no que tem sido denominado de orientação sociofuncionalista. Sob essa perspectiva, procedemos à análise de ocorrências empíricas do português contemporâneo extraídas do banco de dados Corpus do Português. Nossa análise, baseada nos graus de esquematicidade das construções (TRAUGOTT; TROUSDALE, 2013) e em parâmetros formais e funcionais, mostra que, nas duas variedades do português, os parentéticos epistêmicos quase-asseverativos estão correlacionados a distintos usos e níveis construcionais.
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