do seu mundo. Neste sentido, o indivíduo pode se dispor a projetar um futuro no ramo
financeiro, demonstrando interesse em aprender e pesquisar sobre este ramo. Assim se
torna essencial o investimento em busca de melhores materiais didáticos que possam
transformar o ensino da Matemática Financeira em algo que os alunos possam usar
tanto no presente como no futuro.
Verificou-se que dentre todas as obras da amostra, os artigos A2 e A5 possuem
procedimentos metodológicos similares, tratando de revisões bibliográficas que abordam
especificamente sobre a importância do estudo da Educação Financeira durante a
Educação Básica. O artigo A2 buscou demonstrar a importância de ofertar conhecimentos
sobre Educação Financeira na Educação Básica, evidenciando os benefícios que esta
temática pode ocasionar às dimensões financeira, emocional e social dos jovens estudantes.
Por sua vez, o artigo A5 explanou sobre as contribuições que a Matemática Financeira
pode ter para a sociedade quando aplicada e estudada ainda nas fases iniciais da vida
escolar dos discentes, tendo a escola como espaço de aprendizagem para a vida.
Nesses dois componentes da amostra, obteve-se como resultados, concepções que
tratam o estudo acerca das finanças, quando trabalhados na Educação Básica, pode
favorecer significativamente na vida de indivíduos, para [
7
, p. 05] “[...] cidadãos,
conscientes, críticos, investidores, tanto profissionalmente quanto pessoalmente [...]”. Ou
seja, trazendo esse aprendizado para a vida cotidiana dos discentes, os mesmos terão
benefícios diversos que os ajudarão na vida futura.
Nessa perspectiva, entende-se que ter uma boa Educação Financeira poderá levar o
estudante a estabelecer seu objetivo de vida. Isto é, essa educação influencia diretamente
diversos aspectos pessoais e sociais de cada indivíduo, onde pode ocorrer desde a
tomada de decisões acerca de gastos, até entender os limites de onde consumir e poupar,
influenciando, também, no seu bem-estar social [1].
Ainda no sentido da influência que a Educação Financeira tem na vida dos discentes
da Educação Básica, ratifica-se que é de suma importância que as crianças e jovens
atuais aprendam a lidar com suas finanças, pois essa compreensão facilitará sua vida
econômica e pessoal. Essa compreensão, se for efetivada ainda nos anos iniciais de sua
vida estudantil, poderá efetivar sua alfabetização financeira [3].
Contudo, para efetivação da aprendizagem de uma Educação Financeira consolidada,
deve-se analisar e compreender o processo educacional e como está sendo abordada essa
temática pertinente nas escolas atualmente. Nesse sentido, destaca-se que no artigo A1,
realizou-se uma análise documental que objetivou discutir acerca dos materiais didáticos
utilizados para se trabalhar esse tema em escolas brasileiras da Educação Básica.
Diante disso, o processo de ensino e aprendizagem da Educação Financeira, deve
ser pautado em materiais que possam ter um acesso livre para os discentes e acima
de tudo ser baseado no seu contexto social. Porém, o que se nota atualmente é que o
material que se trabalha essa temática nas escolas brasileiras, está pautado na economia
clássica, surgindo assim a necessidade de mais obras que visem discutir esse tema,
fundamentando-se num olhar antropológico e econômico, visando discussões relevantes
174 | https://doi.org/10.22481/intermaths.v4i2.13532 F. J. V. Dantas, S. B. de Oliveira