Resistência e revolução poética
DOI:
https://doi.org/10.22481/odeere.v7i1.10486Palavras-chave:
Poesia, História, RevoluçãoResumo
As autoras Alda Espírito Santo e Conceição Lima visitam um passado próximo de suas infâncias, mas também um passado mais remoto de uma época em que as narrativas negras são-tomense adquiriram corpo por meio das vozes dos avós, bisavós e tataravós. As narratologias de matriz africana recorrem há um tempo cosmogônico inserido no cenário ordenado e em equilíbrio, articulando discurso, prática e resistência na forma como elaboram seus alimentos, seus rituais diários de convivência, de organização familiar, apesar das vicissitudes da vida diária em um país movido pelas forças ancestrais na forma de estar no mundo. No entanto, o formato de contação e construção poética precisavam trazer para a cena poética os substratos históricos não condizentes com aquela contação tradicional.
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