“Inteirando” a Língua: O Patxohã e suas paisagens híbridas no Território Kaí-Pequi (Comexatiba)
DOI:
https://doi.org/10.22481/odeere.v7i3.11555Palavras-chave:
Língua Patxohã, Linguística Queer, Povo PataxóResumo
O presente texto faz parte de reflexões com o Povo Pataxó do Território Indígena Kaí-Pequi, na proposição de diálogos sobre Currículo, Cultura, Diferença, Educação Escolar Indígena e Revitalização Linguística. Os diálogos aqui apresentados fazem parte de extratos da tese de doutorado em educação, intitulada Paisagens e Fluxos Curriculares Pataxó: processos de hibridização e biopolítica, defendida na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), e em pesquisas realizadas no Programa de Mestrado em Linguística e Línguas Indígenas do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (MN-UFRJ). O texto opera com referenciais pós-estruturais e pós-coloniais, numa tentativa de diálogo entre as Línguas Indígenas e a linguística queer. As considerações apontadas no texto operam como inconclusas, onde as experiências Pataxó de revitalização linguística são lidas como fluxos de paisagens e fluxos curriculares, que podem contribuir na descontrução de aparelhamentos culturais e linguísticos.
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