Sexualidade, sensualidade e cultura ancestral
DOI:
https://doi.org/10.22481/odeere.v3i3.1572Resumo
Este artigo fala sobre a influência das religiões sobre nossos corpos, primeiramente o catolicismo, que no pretexto de salvar almas bárbaras e hereges tentou catequizar os índios e os negros para domesticar seus corpos, e dos negros que trazem consigo uma forte cultura ancestral centrada no corpo para o Brasil. Durante a colonização e diáspora aconteceu um forte encontro cultural que construiu uma maneira própria de ser no mundo do afrodescendente. O texto em si está fundamentado na mitologia, uma vez que o mito é a maneira primordial de ser no mundo e na cultura popular nas músicas de Carlinhos Brown e Clara Nunes. Discute sobre a sexualidade dos orixás, seu encontro na umbanda com os ciganos, falando de Maria Padilha, a rainha da sedução, que é um dos exus femininos mais populares. A sensualidade em pessoa, Maria Padilha vai fazer parte da umbanda e da maioria dos candomblés, sendo responsável pelos problemas de cunho amoroso. O texto aprofunda, também, conceitos como ancestralidade, comunicação cultural, inversão exuriana e identidade.
Palavras-Chave: Ancestralidade, Comunicação Cultural, Sensualidade, Sexualidade.
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