A pomba-gira cigana no candomblé do sertão: subversões e peculiaridades em Maracás, Bahia

Autores

  • Ivana Karoline Novaes Machado Programa de Pós-Graduação em Relações Étnicas e Contemporaneidade
  • Itamar Pereira de Aguiar Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.22481/odeere.v3i3.1576

Resumo

O presente artigo tem por objetivo descrever a representação simbólica da Pomba-gira Cigana de um terreiro de Umbanda na cidade de Maracás. As relações que os ciganos estabeleceram nos sertões da Bahia influenciaram o imaginário de sua população, contribuindo na construção de ritos incorporados pela religiosidade de matriz africana naquela cidade. Além disso, gerou correspondências simbólicas com mitos de origem africana, como os de Oxum, Iansã e Exu. Isso ajudou a compor o arquétipo peculiar desta Pomba-gira, na casa de Pai Zé Pezão. O referido texto discute essas relações simbólicas, tomando como base a entidade espiritual e o seu caráter erótico, desordeiro, brincalhão, mas, acima de tudo, sagrado. Por meio dessa pesquisa etnográfica, obtivemos registros, transcrições de entrevistas, de rituais, de festas, de cantigas e sambas de caboclos. Os resultados desse estudo apresenta a relação da entidade com os seguintes símbolos: cabelo, dinheiro, amor, paixão, sexo e subversão. 

Palavras-Chave: Maracás, BA, Erotismo, Sagrado, Candomblés do Sertão.

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Referências

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Publicado

2017-07-14

Como Citar

Machado, I. K. N., & de Aguiar, I. P. (2017). A pomba-gira cigana no candomblé do sertão: subversões e peculiaridades em Maracás, Bahia. ODEERE, 2(3), 131-152. https://doi.org/10.22481/odeere.v3i3.1576