AFRICANIDADES BRASILEIRAS EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE SALVADOR - BA: vamos dialogar com as nossas crianças?
DOI:
https://doi.org/10.22481/odeere.v4i7.4303Resumo
Abordar a lei 10.639/03 no espaço escolar se configura como questão central nesta produção textual. Para tal, apresentamos ao leitor um relato de experiência que ocorreu em uma escola pública, com uma turma de 4° ano do Ensino Fundamental I, precisamente no bairro do Pau Miúdo, Salvador, Bahia. Realizamos uma série de atividades pedagógicas com intencionalidades bem demarcadas em relação aspectos étnicos raciais e, sobretudo, saber o que pensam as crianças acerca destas questões. Para compreender os dados produzidos, recorremos aos pesquisadores Munanga (2012), Gomes (2003), Silva (1995), entre outros. Acreditamos, mesmo antes desta prática, que a ancestralidade africana e afrobrasileira precisa ser inserida nos currículos da Educação Básica como estratégia de realimentar as alteridades produtoras do chão da escola.
Palavras-chave: Africanidades. Identidades. Ancestralidade.
Downloads
Referências
Lei no. 10.639 de 20 de janeiro de 2003. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/20
/l10.639.htm > Consultado em 10/12/2016.
GOMES, Nilma Lino. Educação, identidade negra e formação de professores/as:um olhar sobre o corpo negro e o cabelo crespo. Educação e pesquisa, São Paulo, v29, n1, p.167-182, jan. /Jun, 2003. https://doi.org/10.1590/s1517-97022003000100012
GOMES, Nilma Lino. Educação e identidade negra. Aletria: alteridades em questão. Belo Horizonte, MG, v. 06, n.09, dez/2002, p. 38-47.
MACEDO, R. S. Etnopesquisa crítica, etnopesquisa-forrnação. 2. ed. Brasília, DF: Liber Livro, 2010.
MUNANGA, Kabengele. Negritude: usos e sentidos. São Paulo: Ática, 1986.
MUNANGA, Kabengele Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional versus identidade negra. 2 ed. Belo Horizonte: Autentica, 2006.
MUNANGA, Kabengele (org.). Superando o racismo na escola. 2 ed. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005.
MUNANGA, Kabengele. Uma Abordagem Conceitual das Noções de Raça, Racismo, Identidade e Etnia IN: BRANDÃO, André Augusto P. Programa de Educação Sobre o Negro na Sociedade Brasileira, Ed. EDUFF, Rio de Janeiro, 2004.
MUNANGA, Kabengele. A educação colabora para a perpetuação do racismo. Revista Carta Capital. São Paulo, dez/ 2012.
NASCIMENTO, Elisa Larkin. Sankofa: Educação e Identidade Afrodescendente. IN: CAVALLEIRO, Eliane (org.). Racismo e anti-racismo da escola: repensando nossa escola. São Paulo: Selo Negro, 2001.
OLIVEIRA, Eduardo David de. Filosofia da ancestralidade como filosofia africana: Educação e cultura afro-brasileira. Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação. Número 18: maio-out/2012, p. 28-47. https://doi.org/10.26512/resafe.v0i18.4456
SANTANA, Marise de. O Legado Ancestral Africano na Diáspora e o Trabalho Docente: desfricanizando para cristianizar. 150 f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais). PUC, São Paulo, 2004.
SILVA, Petronílha Beatriz. Aprendizagem e Ensino das Africanidades Brasileiras. IN: MUNANGA, Kabengele (org.). Superando o racismo na escola. 2 ed. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005.
SILVA, Petronílha (Relatora). Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais. Brasília – DF: Conselho Nacional de Educação, 2004.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 ODEERE
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Você é livre para:
Compartilhar - copia e redistribui o material em qualquer meio ou formato; Adapte - remixe, transforme e construa a partir do material para qualquer propósito, mesmo comercialmente. Esta licença é aceitável para Obras Culturais Livres. O licenciante não pode revogar essas liberdades, desde que você siga os termos da licença.
Sob os seguintes termos:
Atribuição - você deve dar o crédito apropriado, fornecer um link para a licença e indicar se alguma alteração foi feita. Você pode fazer isso de qualquer maneira razoável, mas não de uma forma que sugira que você ou seu uso seja aprovado pelo licenciante.
Não há restrições adicionais - Você não pode aplicar termos legais ou medidas tecnológicas que restrinjam legalmente outros para fazer qualquer uso permitido pela licença.