Quilombos, racismo ambiental e formação em saúde e saúde mental: diálogos emergentes

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22481/odeere.v5i10.6876

Palavras-chave:

saúde, quilombos, racismo, segregação racial, ciência.

Resumo

O artigo apresenta as relações entre os Povos dos Quilombos, a formação em saúde e o racismo ambiental, visto como uma face da segregação sócio espacial que é também racial. A partir da noção sobre a importância dos Quilombos para a fundação das cidades brasileiras é preciso a superação do racismo na sociedade e nos modos de pensar e produzir ciência e formação em saúde e saúde mental que deve considerar necessariamente os ensinamentos e conhecimentos dos Povos Quilombolas.

 

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Biografia do Autor

Regina Marques de Souza Oliveira, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Pos-Doutorado em Psicologia (Desenvolveu a pesquisa Violência e Territorio: Saude Mental da Populaçao Negra no Brasil e da Diaspora Africana, Financiamento CAPES, 2016) no Instituto dos Mundos Africanos  na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais em Paris/França. Doutora em Psicologia Social, Psicanalista, professora da UFRB no Centro de Ciências da Saude e no Mestrado em Relações Étnicas e Contemporaneidade na UESB-Jequié.

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Publicado

2020-12-31

Como Citar

Oliveira, R. M. de S. (2020). Quilombos, racismo ambiental e formação em saúde e saúde mental: diálogos emergentes. ODEERE, 5(10), 129-156. https://doi.org/10.22481/odeere.v5i10.6876