Experiência no estágio de História: desconstruindo preconceitos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22481/odeere.v5i10.7508

Palavras-chave:

Ensino de Hist´ória, Fontes históricas, Primeira República

Resumo

Este relato apresenta recorte da experiência de estágio supervisionado de História no Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em 2018, na turma 2B do ensino médio. De modo específico, trata da metodologia utilizada nas aulas para debater sobre o período da Primeira República no Brasil (1889-1930). Tal metodologia foi centrada no trabalho com diferentes fontes: o samba enredo da escola Imperatriz Leopoldinense, Liberdade! Liberdade! Abra as asas sobre nós (1989); o Hino da Proclamação da República e a pintura (1890), A Redenção de Cam (1895). Essas obras foram utilizadas para compreender determinado contexto histórico, do auge do pensamento racialista na esfera pública e representativo de um projeto de nação que se pretendia branca. A experiência de interpretar as referidas fontes permitiu compreender o contexto de transição entre o império e a república e questionar ideias internalizadas que se apresentam como naturais em relação a cultura afro-brasileira na história do Brasil.

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Biografia do Autor

Ana Cristina Peron, Universidade Federal de Santa Catarina

Graduanda em História da Universidade Federal de Santa Catarina e integrante do Grupo de Pesquisa do Laboratório de Imigração, Migração e História Ambiental.

Valéria Machado, Universidade Federal de Santa Catarina

Graduanda em História da Universidade Federal de Santa Catarina, pesquisa na área de estudos de gênero, trabalho doméstico e movimentos sociais do campo.

Claricia Otto, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutora em História, professora do Departamento de Metodologia de Ensino e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Catarina.

Referências

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Publicado

2020-12-31

Como Citar

Peron, A. C. ., Machado, V., & Otto, C. . (2020). Experiência no estágio de História: desconstruindo preconceitos. ODEERE, 5(10), 320-333. https://doi.org/10.22481/odeere.v5i10.7508