Black Activism: intertwining feminists epistemologies in the trajectories of black and religious women
DOI:
https://doi.org/10.22481/odeere.v6i01.8734Keywords:
In this article, we propose to discuss the trajectories and crossroads of black women adept of Catholicism and Candomblé, based on analysis subsidized by epistemologies on the black activism field, our references were Black and decolonial feminism as well as Catholic feminism theology, we try to catch narratives about body, sexuality, ethnicity, race, and religiosity from where intersections emerge. To make these connections, we rely on the trajectories of two black women from the south of Bahia, residing in the municipality of Canavieiras, who self-declared as black women, aged 53 and 62 years old, one is Catholic the other one is Candomblecist, respectively. The “trajectories in narratives” of the two research collaborators have unveiled a crossroads of viewpoints about body and sexuality, in which religiosity guided the mobilization of different concepts and representations about gender. With this regard,Abstract
In this article, we propose to discuss the trajectories and crossroads of black women adept of Catholicism and Candomblé, based on analysis subsidized by epistemologies on the black activism field, our references were Black and decolonial feminism as well as Catholic feminism theology, we try to catch narratives about body, sexuality, ethnicity, race, and religiosity from where intersections emerge. To make these connections, we rely on the trajectories of two black women from the south of Bahia, residing in the municipality of Canavieiras, who self-declared as black women, aged 53 and 62 years old, one is Catholic the other one is Candomblecist, respectively. The “trajectories in narratives” of the two research collaborators have unveiled a crossroads of viewpoints about body and sexuality, in which religiosity guided the mobilization of different concepts and representations about gender. With this regard, "body" is narrated in different ways, especially as a tool for accessing and maintaining religious practices, which through the legitimation of sacred elements allows the fulfillment and diffusion of beliefs and values that the field of morals, affecting perceptions about lust and sexual practices of black women.
Downloads
References
AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade: feminismos plurais. São Paulo: Polén, 2019.
AMIM, Valéria. Candomblé e mitologia: a sexualidade no rito, no corpo e na dança. Revista Língua & Literatura, v. 35, n. 20, 2018, p. 119-130.
AUGUSTO, Geri. Transnacionalismo negro: a encruzilhada de amefrican@s. Revista da FAEEBA – Educação e Contemporaneidade, v. 25, n. 45, 2016, p. 25-38.
BAIRROS, Luiza. Nossos feminismos revisitados. Revista Estudos Feministas, v. 3, n. 2, 1995, p. 458-463.
BASSI, Francesca. Transitando no limiar: processos identitários e perigos de poluição no candomblé. Revista Relegens Thréskeia, v. 5, n. 1, 2016, p. 60-83.
BERNARDO, Teresinha. Negras, mulheres e mães: lembranças de Olga de Alaketu. 1. ed. São Paulo: Arole Cultural, 2019.
BUTLER, Judith P. Problemas de Gênero: feminismo e subversão da identidade. 6.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013.
CARNEIRO, Sueli. A batalha de Durban. Revista Estudos Feministas, v. 10, n. 1, 2002, p. 209-214.
CARNEIRO, Sueli. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro, 2011.
CARNEIRO, Sueli; CURY, Cristiane. O candomblé. In: NASCIMENTO, Elisa Larkin (org). Guerrerias de natureza: mulher negra, religiosidade e ambiente. São Paulo: Selo Negro, 2008, p. 97-115.
CARNEIRO, Sueli; CURY, Cristiane. O poder feminino no culto aos orixás. In: NASCIMENTO, Elisa Larkin (org). Guerrerias de natureza: mulher negra, religiosidade e ambiente. São Paulo: Selo Negro, 2008, p. 128-129.
COLLINS, Patricia Hill. Aprendendo com a outsider within: a significação sociológica do pensamento feminista negro. Sociedade e Estado, v. 31, n. 1, 2016, p. 99-127.
CONCEIÇÃO, Joanice. Irmandade da Boa Morte e Culto de Babá Egum: Masculinidades, Feminilidades e Performances Negras. Jundiaí: Paco Editorial, 2017.
COSTA, Alcides. Canavieiras: sua história e sua gente (lendas e festas). Itabuna, Ba: Via Litterarum, 2014.
CRENSHAW, Kimberlé. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Revista Estudos Feministas, v. 10, n. 1, 2002, p. 171-188.
DELGADO, Teresa. Este corpo é meu... que dou a vocês: antropologia teológica Latina/Mente. In: ABRAHAM, Susan; FOLEY-PROCARIO, Elena (orgs). Nas fronteiras da teologia feminista católica. Aparecida, São Paulo: Editora Santuário, 2013, p. 39-65.
DINIZ, Debora, et al. Pesquisa nacional de aborto 2016. Ciência & Saúde Coletiva, v. 22, 2017, p. 653-660.
FOUCAULT, Michel. História da sexualidade I: a vontade de saber. 3. ed. São Paulo: Editora Paz e Terra, 2015.
FURLIN, Neiva. Teologia feminista: uma voz que emerge nas margens do discurso teológico hegemônico. Rever, São Paulo, v. 11, n. 01, Jan/Jun 2011, p. 140-164.
GEBARA, Ivone. Direitos sexuais, direitos reprodutivos e outros direitos: uma conversa breve para lembrar coisas importantes. In: JURKEWICZ, Regina Soares. Teologias fora do armário: teologia, gênero e diversidade sexual. Jundiaí, SP: Max Editora, 2019, p. 56-72.
GEBARA, Ivone. O que é teologia feminista. São Paulo: Brasiliense, 2017.
GEBARA, Ivone. Sofrimento de mulheres e religião. Webinar apresentado por Ivone Gebara, Debora Diniz e Lusmaria Campos Garcia. 28 de agosto, 2020. 1 vídeo (1h 29min 22seg. Publicado pelo canal Anis – Instituto de Bioética. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=lLfiyqZdA9E. Acessado em: 28/08/20.
GEERTZ, Clifford. A religião como sistema cultural. In______. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2008, p. 65-91.
GOMES, Nilma Lino. O movimento negro educador: saberes construídos nas lutas por emancipação. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2017.
GONZALEZ, Lélia. A categoria político-cultural de amefricanidade. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 92/93, jan./jun, 1988, p. 69-82.
KILEUY, Odé; OXAGUIÃ, Vera. O candomblé bem explicado: nações bantu, iorubá e fon. Rio de Janeiro: Pallas Editora, 2009.
KOFES, Suely. Experiências sociais, interpretações individuais: histórias de vida, suas possibilidades e limites. Cadernos Pagu, n. 3, 1994, p. 117–141.
KOFES, Suely. Narrativas biográficas: que tipo de antropologia isso pode ser? In: KOFES, Suely; MANICA, Daniela (org). Vida e grafia: narrativas antropológicas entre biografia e etnografia. Rio de Janeiro: Lamparina Editora, 2015. p. 20 -38.
KOFES, Suely; PISCITELLI, Adriana. Memórias de "histórias femininas, memórias e experiências". Cadernos Pagu, v. 8, n. 9, 1997, p. 343-354.
LANDES, Ruth. A cidade das mulheres. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967.
LOURO, Gaucira Lopes. Pedagogias da sexualidade. In:_______. O corpo educado: pedagogias da sexualidade. 4. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019, p. 9-42.
LUGONES, María. Rumo a um feminismo descolonial. Revista Estudos Feministas, v. 22, n. 3, setembro-dezembro, 2014, p. 935-952.
MACHADO, Maria das Dores Campos. Corpo e Moralidade Sexual em Grupos Religiosos. Estudos Feministas, n. 1, ano. 3, 1995, p. 7-27.
PACHECO, Ana Cláudia Lemos. Mulher negra: afetividade e solidão. Salvador: Edufba, 2013.
ROSADO, Maria José Nunes. Direitos, cidadania das mulheres e religião. São Paulo: Tempo social, v. 20, n. 2, 2008, p. 67-81.
SANTOS, Cristiane Batista da S. “Um vivo demônio capaz de sugerir as maiores desordens”: mulheres bem e mal procedidas em pecados no sul da capitania da Bahia. ODEERE: Revista do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnicas e Contemporaneidade, v. 4, n. 7, 2019, p. 68-100.
SANTOS, Cristiane Batista da Silva. Entre o fim do império da farinha e início da república do cacau: negros em festas, sociabilidades e racialização no sul da Bahia (1870-1919). Tese de Doutorado. (Doutorado em Estudos Étnicos e Africanos). Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador-Bahia, 2015.
SIQUEIRA, Lourdes. lyami lya Agbas dinâmica da espiritualidade feminina em templos afrobaianos. Revista Estudos Feministas, v. 3, n. 2, 1995, p. 436 – 445.
STOLKE, Verena. O enigma das interseções: classe," raça", sexualidade: a formação dos impérios transatlânticos do século XVI ao XIX. Revista Estudos Feministas, v. 14, n. 1, 2006, p. 15-42.
TABORDA, Francisco S. j. Feminismo e teologia feminista no primeiro mundo: breve panorâmica para uma primeira informação. Perspectiva Teológica, Belo Horizonte, v. 22, n. 58, 1990, p. 311-337.
TOMITA, Luiza E. Da exclusão a objeto de prazer: o corpo das mulheres oferece notas para uma reflexão teológica feminista. Mandrágora, v. 13, n. 13, 2007, p. 45-51.
WERNECK, Jurema Pinto. Samba segundo as ialodês: mulheres negras e a cultura midiática. Tese de Doutorado (Doutorado em Comunicação) Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007.
ZENICOLA, Denise Mancebo. Performance e ritual: a dança das Iabás no Xirê. Mauad X, 2014.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 ODEERE

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
You are free to:
Share - copy and redistribute the material in any medium or format; Adapt - remix, transform, and build from the material for any purpose, even commercially. This license is acceptable for Free Cultural Works. The licensor cannot revoke these freedoms as long as you follow the terms of the license.
Under the following terms:
Attribution - You must appropriately give credit, provide a link to the license, and indicate if any changes have been made. You may do so in any reasonable way, but not in a way that suggests that you or your use is endorsed by the licensor.
There are no additional restrictions - You cannot apply legal terms or technological measures that legally restrict others to make any use permitted by the license.