CORPOS EM ROTAÇÃO: DE AMÉLIA A AMELY, MULHERES DE VERDADE?

Autores/as

  • Nincia Cecilia Ribas Borges Teixeira

Palabras clave:

Corpo, gênero, cartum

Resumen

Por muito tempo, a mulher foi silenciada por discursos de uma cultura que as definiu como inferior, frágil, e, até mesmo, doente e histérica, e que, a partir de um centro masculino de poder e saber, foram, e, ainda são, reduzidas às margens. A pesquisa analisa cartuns produzidos pela artista curitibana Pryscila Vieira, o enfoque recai sobre a principal personagem da cartunista: Amely, uma boneca inflável. Amely é uma releitura da personagem Amélia, eternizada como sinônimo da mulher perfeita na música “Ai que saudades da Amélia”, de Ataulfo Alves e Mario Lago. A boneca foge aos padrões patriarcais e mostra que as conquistas femininas ainda não foram suficientemente abrangentes a ponto de liberar a mulher de certos estereótipos.

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