CORPO DE PRAZER, CORPO DE DESEJO: A TEORIA AGOSTINIANA DO CASAMENTO RELIDA POR MICHEL FOUCAULT

Autores/as

  • Arianna Sforzini
  • Daniel Galantin

Palabras clave:

Corpo de prazer, corpo de desejo, casamento, subjetividade, sexualidade

Resumen

Este artigo concentrar-se-á nos limites da Antiguidade tardia e cristã, mais precisamente na figura de Santo Agostinho e na importância atribuída por Foucault ao tema do casamento na teoria agostiniana. Uma vez que o trabalho As confissões da carne ainda não está disponível, tomaremos como ponto de apoio as conferências ministradas por Foucault no Institute for the Humanities na Universidade de Nova Iorque em novembro de 1980, cujas versões em inglês e francês estão conservadas nos Arquivos Foucault guardados pela Biblioteca Nacional da França; e um trecho de tais conferências, Sexualidade e solidão, publicado por Foucault em 1981 e presente nos Ditos e Escritos. Pensamos que a figura de Agostinho é, de fato, um dos maiores pontos de transformação na história das relações entre subjetividade e verdade retraçadas por Foucault através de suas genealogias da sexualidade. Além do mais, Foucault parte da patrística e da experiência sexual cristã para fazer sua viajem greco-latina na virada para os anos oitenta. Da mesma maneira, é para lá que ele sem dúvida voltaria se a morte não tivesse colocado um término brutal em suas publicações e pesquisas.

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