O tema educação ambiental no modelo curricular do Maranhão: espaço e tempo em questão
DOI:
https://doi.org/10.22481/redupa.v2.11516Palavras-chave:
educação ambiental, ensino médio, organização curricularResumo
Trata-se de um estudo documental e bibliográfico de natureza qualitativa em que percorremos o caminho da reflexão crítica que traduzem nossas inquietações sobre o espaço e o tempo da Educação Ambiental no currículo da educação brasileira e, sobretudo, na educação do Maranhão. Para tanto, a nossa compreensão sobre a relação educação e sociedade está apoiada na epistemologia e metodologia dos pioneiros da Teoria Crítica, a saber: THEODOR ADORNO (1985); HERBERT MARCUSE (2015) e MAX HORKHEIMER (1991). Os estudos de Ribeiro (2016), trata das organizações curriculares e da possiblidade de currículos híbridos como se pode observar nas fontes documentais estaduais a respeito do tema Educação Ambiental: Política Estadual de Educação Ambiental, 2010; Plano Estadual de Educação Ambiental, 2018; Diretrizes Curriculares Estaduais para a Educação Ambiental, 2019. Para o tratamento das informações documentais e da bibliográficas recorremos à técnica da análise temática, de BARDIM (2016), especialmente em relação à busca dos sentidos em torno dos dados coletados a respeito da categoria organização curricular. Apesar da incipiente abordagem da temática Educação Ambiental na BNCC/2018, determina que, o Novo Ensino Médio deva formar as competências gerais interdisciplinares, contemplando os conhecimentos ético-emancipatórios sobre a sustentabilidade com os conteúdos do tema Educação Ambiental, cujas habilidades transversais devem ser constitutivas da programação curricular obrigatória. Contudo, há um evidente descompasso entre o que dizem os documentos estaduais e a materialidade da Educação Ambiental.
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