Educação preventiva antes da ingestão e reincidência no consumo de substâncias psicoativas na Colômbia

Resumo

Trata-se de uma pesquisa qualitativa com abordagem exploratória que visa conhecer a educação preventiva para o consumo de substâncias psicoativas e a reincidência no referido consumo. Artigos científicos, notícias, livros e outras fontes de documentação foram revistos levando em consideração cifras e dados de consumo entre 2017 e 2021 na Colômbia, incluindo o período da pandemia. Verificou-se que os valores de consumo não diminuem e que isso ocorre experimentalmente em idades cada vez mais jovens, sendo os jovens e adolescentes a população com maior risco de dependência e recaída. Da mesma forma, a entrada na ingestão geralmente é derivada da pressão dos pares, do consumo recreativo, da falsa ilusão do controle das drogas e da naturalização do consumo. Nas instituições de ensino, o consumo inicia-se com as substâncias leves lícitas (cigarro e álcool) e depois com as drogas pesadas (maconha, cocaína, estimulantes, inalantes), aspecto que no período pandêmico foi complementado pela tentativa de consumo de drogas de design e drogas para uso clínico usar. Em relação às recaídas, estas são comuns em processos de desintoxicação e podem ser mais prejudiciais quando o tempo de remissão da ingestão é prolongado. Conclui-se que uma educação preventiva adequada deve congregar esforços de diferentes setores sociais para gerar uma cultura de abstinência, elementos de proteção em diferentes níveis de intervenção, além de medidas legais-restritivas eficazes, políticas públicas e ações socioeducativas continuadas.