IMPLICAÇÕES DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA CONSTITUIÇÃO DA IDENTIDADE PROFISSIONAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA
DOI:
https://doi.org/10.22481/reed.v1i2.7681Palavras-chave:
Estágio Supervisionado, Identidade Profissional, Formação inicial de professoresResumo
O texto coloca em relevo o relato da trajetória formativa de graduandos em Pedagogia de uma universidade pública baiana no percurso do Estágio Supervisionado em Gestão e Coordenação Pedagógica. À luz das contribuições teóricas de autores como D’Ávila (2014, 2010), Pimenta (2012), Dubar (1997), entre outros, esboçamos análises sobre os impactos dessas experiências como elementos imprescindíveis para a implicação identitária com a profissão docente. Com efeito, salientamos que o estágio é concebido como campo de pesquisa, numa perspectiva teórico-prática, rompendo com os preceitos propostos pela racionalidade técnica, que tendem a conceber o “chão” da escola como ambiente de aplicação dos conhecimentos teóricos produzidos na universidade. Em síntese, esperamos que as experiências aqui relatadas possam contribuir para a reflexão dos aspectos cotidianos da prática educativa, incentivando a construção de processos (auto)formativos nos cursos de licenciaturas, que devem ter como principal objetivo a consolidação da formação de professores.
Downloads
Referências
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Pedagogia. Resolução CNE/CP nº 1, de 15 de maio de 2006. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/. Acesso em: 27 set. 2015.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/. Acesso em: 27 set. 2015.
BRASIL. Resolução Nº 2, de 1º de Julho de 2015. Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de professores da educação básica. Disponível em http://portal.mec.gov.br/. Acesso em 27/09/2015.
CAVALCANTE, F. S; JOLY, I. Z. Ensino de rítmica musical: analisando uma prática pedagógica bem-sucedida. In: REALI, A; MIZUKAMI, M. das G. N. (Orgs.). Complexidade da docência e formação continuada de professores. São Carlos: EDUFSCar, 2009. p. 45-85.
D’ÁVILA, C. Implicações do estágio curricular supervisionado sobre a identidade profissional docente. In: D’ÁVILA, C. M; ABREU, R. M. DE (Orgs); O estágio curricular supervisionado na formação de professores e pedagogos: entre a realidade e o devir. - Curitiba, Paraná: CRV, 2014. p. 17-29
DUBAR, C. A socialização: construção das identidades sociais e profissionais. Tradução: Anette Pierrette R. Botelho e Estela Pinto R. Lamas. Portugal: Porto editora, 1997.
FERREIRA, Á. de C.; GUERRA, A. A construção da identidade docente de licenciados em Física e Matemática: relatos sobre o processo formativo. Revista de Estudos em Educação e Diversidade. v. 1, n. 1, 2020. p. 86-99. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/reed/article/view/7455. Acesso em: 18 out. 2010.
FERENC, A. V. F; MIZUKAMI, M. da G. N. Docência no ensino superior: os amores, temores e dissabores de um começo. In: REALI, A; MIZUKAMI, M. das G. N. (Orgs.). Complexidade da docência e formação continuada de professores. São Carlos: EDUFSCar, 2009. p. 87-108.
FREIRE, P. Carta de Paulo Freire aos professores. Revista Estudos avançados. 15(42), 259-268. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ea/v15n42/v15n42a13.pdf. Acesso em: 12 set. 2015.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GARCIA, C. M. Desenvolvimento Profissional: passado e futuro. Sísifo – Revista das Ciências da Educação, n. 08, p. 7-22, jan./abr. 2009.
____________. Formação de professores: para uma mudança educativa. Portugal: Editora Porto, 1999.
HUBERMAN, M. Ciclo de vida profissional dos professores. In: NÓVOA, A. (Org.). Vida de professores. Porto: Porto Editora, 1995. p. 31-61.
LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2001.
LIMA, M. S. L; AROEIRA, K. P. O estágio curricular em colaboração, a reflexão e o registro reflexivo dos estagiários: um diálogo entre a universidade e a escola. In: GOMES, M. de O. (Org.). Estágios na formação de professores: possibilidades formativas entre ensino, pesquisa e extensão. São Paulo: Loyola, 2011. p. 26-39.
MAGALHÃES, P. M. M. de S. Avesso do espelho: (re)velações sobre o saber-fazer do coordenador pedagógico. Curitiba. Editora CRV, 2014.
MARTINS, Z. I. O; PEREIRA, L.L.S. A Identidade e a crise do profissional docente. In: BRZEZINSKI, I. (Org.). Profissão Professor: Identidade e profissionalização docente. Brasília: Plano Editora, 2002. p. 16-37.
OLIVEIRA, R. M. M. A. de; MIZUKAMI, M. da. G. N. “Na escola se aprende de tudo”. In: MIZUKAMI, M. da. G. N; RODRIGUES, A. M. de M (Ogs.). Aprendizagem profissional da docência: saberes, contextos e práticas. São Carlos: EdUFCar, 2002. p. 229-256
PIMENTA, S. G. O estágio supervisionado na formação de professores: unidade teoria e prática? 11. ed. São Paulo: Cortez, 2012.
PIMENTA, S. G; ANASTASIOU, L. das. G. C. Docência no ensino superior. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e Docência. São Paulo. Cortez Editora. 2004.
SOARES, S. R. A profissão professor universitário: reflexões acerca da sua formação. In: CUNHA, M. I. et al (orgs). Docência universitária: profissionalização e práticas educativas. Feira de Santana: UEFS Editora, 2009.
SOUZA, V. L. T. de; PLACCO, V. M. N. de. Entraves da formação centrada na escola: possibilidades de superação pela parceria da gestão na formação. In: ALMEIDA, L. R. de; PLACCO, V. M. N. de. (Orgs.) O coordenador pedagógico e a formação centrada na escola. São Paulo: Edições Loyola, 2013. p. 25-44.
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002.
UEFS. Resolução Consepe 083/2013. Regulamentação dos estágios obrigatórios e não-obrigatórios dos cursos de graduação da Universidade Estadual de Feira de Santana. 2013.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Você é livre para:
Compartilhar - copia e redistribui o material em qualquer meio ou formato; Adapte - remixe, transforme e construa a partir do material para qualquer propósito, mesmo comercialmente. Esta licença é aceitável para Obras Culturais Livres. O licenciante não pode revogar essas liberdades, desde que você siga os termos da licença.
Sob os seguintes termos:
Atribuição - você deve dar o crédito apropriado, fornecer um link para a licença e indicar se alguma alteração foi feita. Você pode fazer isso de qualquer maneira razoável, mas não de uma forma que sugira que você ou seu uso seja aprovado pelo licenciante.
Não há restrições adicionais - Você não pode aplicar termos legais ou medidas tecnológicas que restrinjam legalmente outros para fazer qualquer uso permitido pela licença.