Escola sem partido: representações da neutralidade política e ideológica no trabalho docente
DOI:
https://doi.org/10.22481/riduesb.v6i2.9038Palavras-chave:
Escola sem partido, Neutralidade política e ideológica, Trabalho docenteResumo
Esse artigo propõe investigar o entendimento de neutralidade política e ideológica, elaborada pela organização Escola Sem Partido, no trabalho docente. Portanto, buscamos reunir dados com o propósito de responder ao seguinte problema de pesquisa: Como a representação de neutralidade política e ideológica, configurada pela organização Escola Sem Partido, afeta o trabalho docente? Desta forma, essa pesquisa de caráter bibliográfico e documental, sob enfoque qualitativo (GIL, 2008), nos permitiu observar documentos de domínio público e estudos no âmbito nacional sobre o tema em questão, também aqueles que materializam o Escola Sem Partido. Apoiamo-nos nos conhecimentos advindos dos seguintes autores: Azevedo e Santos (2019); Algebaile (2017); Freire (1996 e 2019); Frigotto (2017 e 2019); Miguel (2016); Penna (2016 e 2017); Silveira (2019) entre outros, que nos possibilitou entender sobre as pretensões do fenômeno Escola Sem Partido. Conforme os estudos propostos, a organização Escola Sem Partido se pautou no ultraconservadorismo da burguesia de extrema direita organizada na hierarquia do paternalismo. Buscou reprimir a função do professor e suprimir o direito do aluno em se tornar um cidadão crítico, reflexivo e autônomo. Portanto, caracteriza-se na posição de um projeto doutrinador com a premissa de desmanche e criminalização do trabalho docente.
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Referências
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