Educação infantil: diálogos entre cultura, criança e infâncias
DOI:
https://doi.org/10.22481/sertanias.v3i2.11326Palavras-chave:
Crianças, Culturas, InfânciasResumo
A criança se desenvolve ao entrar em contato com a cultura de seus grupos sociais, participa das vivencias cotidianas. O conceito de criança e infância se modifica no tempo-espaço, conforme avançam as conquistas dos movimentos sociais em relação às políticas públicas para a infância e os estudos da sociologia da infância. Ao pensarmos na concepção sociológica de criança e infância relacionada com a dinâmica da cultura, logo associamos a capacidade inventiva e imaginativa destas, que criam e recriam seu mundo a partir das interações e brincadeiras como forma de atuar na sociedade. Neste texto apresentamos os conceitos de Educação Infantil, criança e infância presentes na Constituição Federal (1988), nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2009) e na Base Nacional Comum Curricular (2018), entre outras referências. Abordamos a cultura no sentido proposto por Geertz (2008) “como teias de significados". Buscamos desenvolver um discurso cunhado na cultura como fenômeno essencialmente humano. O referencial teórico para dar conta da temática “dialogo” teve como finalidade tecer os significados, entendimentos e compreender conceitos a partir das teorias que dão sustentação ao estudo. Dessa forma foi possível inferir que as práticas sociais estão presentes no cotidiano, em situações da realidade, no mundo social, na convivência das crianças com seus pares. Com isso, ao vivenciar situações de comunicação, são construídas as bases para estabelecer as relações sociais e o fortalecimento dos laços socioafetivos. Assim, nos pautamos no sentido que o diálogo assume a partir de Paulo Freire, como base para o entendimento deste texto.
PALAVRAS-CHAVE: Crianças. Cultura. Infâncias
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