Formação (de)colonial de professores do campo em ciências da natureza no estado de Goiás
DOI:
https://doi.org/10.22481/redupa.v2.12516Abstract
As Licenciaturas em Educação do Campo são cursos com implantação recente, portanto, ainda surge a necessidade de se discutir aspectos relacionados à sua formação de docentes tendo como foco para a superação de processos de exclusão sócio-históricos e dos modelos hegemônicos. Nessa perspectiva objetivamos nessa pesquisa, analisar as concepções, conhecimentos e possíveis práticas (de)coloniais de docentes formadores dos Cursos de Licenciaturas em Educação do Campo, habilitação em Ciências da Natureza, do Estado de Goiás. A presente pesquisa é de natureza qualitativa, com a construção de dados mediante entrevista semi-estruturada aos docentes e gestores das duas Universidades que ofertam o curso no Estado de Goiás. Com relação ao olhar para a decolonialidade a maioria apresenta uma ideia clara do que é o conceito, e da necessidade dele fazer parte da formação das LEdoCs, estes acreditam que apenas a aproximação que o curso proporciona aos licenciandos já garante essa formação. Palavras-chave: decolonialidade; Educação do Campo; formação de professores.