Educação inclusiva em Moçambique: percurso e percalços

Autores/as

  • Gilberto Necas Mucambe Milice

DOI:

https://doi.org/10.22481/redupa.v2.12244

Resumen

O estudo que se apresenta neste artigo baseia-se em evidências que mostram que a inclusão escolar, especialmente, após a promulgação da Declaração de Salamanca, é hoje uma proposta política hegemónica de educação em praticamente todo o mundo (Bueno, 2005)[1], e a constatação de que o ideal democrático de educação para todos ainda está muito longe de ser alcançado (Chambal, 2011). Esta abordagem parte dos problemas que ainda enfermam a eficácia de uma política de uma Educação Inclusiva (EI), e procura traçar o percurso da Educação Inclusiva em Moçambique, desde a sua implantação até aos dias correm. Este trabalho parte do questionamento da eficácia das políticas inclusivas e visa i. apresentar o contexto da implantação da educação inclusiva em Moçambique, o seu percurso, os instrumentos que dão suporte a esta política; e, ii. fazer uma abordagem crítica sobre os percalços e sobre o contexto actual. Através da revisão bibliográfica da literatura sobre as políticas de inclusão, em Moçambique e no mundo, esta reflexão concluiu que a Educação Inclusiva em Moçambique continua um desafio para as autoridades governamentais. Da génese da implementação de uma educação especial à política de inclusão actualmente vidente, a EI vai experimentando um percurso sinuoso, marcado por percalços decorrentes da amálgama conceptual e de implementação.   [1] Apud Chambal (2011).

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Publicado

2023-04-01