A descolonização do pensamento como caminho para uma formação de professores de ciências comprometida com a justiça social

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22481/riduesb.v8i1.11763

Resumo

Este ensaio teórico tem como objetivo (re)pensar a formação de professores de ciências à luz de marcos epistemológicos alinhados com a descolonização do pensamento, como forma de pleitear um modelo outro de ciência. Para isto, realizamos um diálogo entre as contribuições teóricas de Silvia Cusicanqui e Paulo Freire, a partir de duas de suas obras, a Sociologia de la Imagen (2015) e a Educação como prática da liberdade (1967). Reconhecendo que esses autores discutem perspectivas epistêmicas engajadas com a práxis e com a realidade de seus países, consideramos que a interlocução entre ambos possa se configurar como uma perspectiva conceitual capaz de contemplar a Educação das Relações Étnico-Raciais tanto na pesquisa quanto na prática docente no ensino de ciências. Desse modo, defendemos a composição de um referencial teórico que esteja comprometido com a justiça social, sobretudo na educação científica, considerando os desafios e as potencialidades presentes no contexto étnico-racial brasileiro e latino-americano.

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Publicado

2023-06-26

Como Citar

CARVALHO, Iago Vilaça de; COSTA, Fernanda Antunes Gomes da. A descolonização do pensamento como caminho para uma formação de professores de ciências comprometida com a justiça social. Revista de Iniciação à Docência, [S. l.], v. 8, n. 1, p. e11763; 1–15, 2023. DOI: 10.22481/riduesb.v8i1.11763. Disponível em: http://periodicos2.uesb.br/rid/article/view/15957. Acesso em: 5 jul. 2025.