Juízo de valor estético e ética da distinção: história comum

Autores

  • Pedro Dolabela Chagas

Resumo

O artigo procura delinear as origens e características do cânone valorativo que vem dominando a reflexão ocidental sobre a arte desde o final do século XVIII. Sem embarcar em disputas de valor, procura-se pensar a arte como um factum objetual-conceitual que molda comunidades mediante o reforço de padrões judicativos que determinam padrões de comportamento relativamente definidos. Analisam-se, daí, as consequências práticas dos padrões de juízo estimulados pelos conceitos que definiram a arte na Modernidade, originando, em seu processo de institucionalização, um ethos particular. Entre conceitos, práticas e hábitos, quer-se localizar as razões pelas quais a “Grande Arte” se colocou, nos últimos dois séculos, à margem das trocas sociais rotineiras.

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