A experiência dos estudantes na Pandemia de COVID-19 e a categoria sociológica de Juventudes: entre o mal-estar coletivo e o "novo normal"

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22481/poliges.v4i1.11950

Palabras clave:

Educación; Participación Estudiantil; Pandemia; Jóvenes.

Resumen

Con el cierre de las escuelas, la educación a distancia y la educación híbrida, la Pandemia del COVID-19 trajo varios impactos a la formación y participación de los estudiantes en el ámbito escolar, marcando a distintas generaciones y a toda la población. Con el regreso a las clases presenciales, tales impactos tuvieron un impacto diferente en las clases, especialmente entre los jóvenes estudiantes de clase trabajadora. Este artículo se guía por las siguientes preguntas de investigación, a saber: ¿qué alteraciones y cambios ocurrieron en la participación y formación de los jóvenes de secundaria en este período? ¿Cómo la categoría sociológica de juventud puede ayudarnos a comprender este fenómeno? El objetivo es comprender las experiencias, formación y participación de las actuales generaciones de jóvenes en un momento profundamente adverso, marcado por un profundo malestar colectivo. El marco teórico-metodológico puede ser utilizado como herramienta de análisis para comprender la vida cotidiana, así como los significados que los estudiantes atribuyen a sus experiencias. Este es el inicio de una investigación cualitativa, basada en textos que se centraron en la relación entre la Pandemia y la Educación. Se concluyó que los estímulos de la pandemia propiciaron la aparición del fenómeno de la “nueva normalidad” en el mundo de los jóvenes, en el que en las escuelas se privilegió la competencia socioemocional de la resiliencia, en detrimento de la resistencia social.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Gabriel Cavallari Cortilho, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação da UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa). Mestre em Educação pela Faculdade de Educação da Unicamp (2021) e graduado em História pela Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Unesp - Franca (2016). Correio eletrônico: gcortilho1917@gmail.com.

Citas

BONAL; GONZÁLEZ, 2021. O impacto do lockdown nas lacunas de aprendizagem: clivagens familiares e escolares em tempos de crise. In: KRAWCZYK, Nora; VENCO, Selma. Utopias e distopias na educação em tempos de Pandemia. São Carlos: Pedro & João Editores, 2021.

BRITO, Luciana Ribeiro. “Você fecha a minha escola e eu tiro o seu sossego”: ocupações secundaristas e movimento estudantil. 2018. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, 2018.

CAMPOS, Antônia M.; MEDEIROS, Jonas; RIBEIRO, Márcio M. Escolas de Luta. São Paulo, SP: Veneta, 2016. (Coleção Baderna).

CATINI, Carolina. Privatização da Educação e Gestão da Barbárie. Edições Lado Esquerdo, 2017.

CHAGAS, Marcos Rogério Jesus. História da Organização Estudantil e os Grêmios na Atualidade. Universidade Estadual de Londrina – UEL. Acesso em 19/09/2016.

CHIZOTTI, Antonio. Pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.

CORTILHO, Gabriel. Do eu ao nós: a construção da identidade coletiva secundarista em ocupações de escolas públicas no Estado de São Paulo (2015). 2020. Dissertação de mestrado. Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP.

DAVIS, Mike, et al. Coronavírus e a luta de classes. Terra Sem Amos: Brasil, 2020.

FERRETTI, Celso; ZIBAS, Dagmar; TARTUCE, Gisele. Protagonismo juvenil na literatura especializada e na reforma do ensino médio. Cadernos de Pesquisa, v. 34, n. 122, maio/ago. 2004

FORACCHI, M. M. (1965), O estudante e a transformação da sociedade brasileira. São Paulo, Companhia Editora Nacional.

FREUD, Sigmund. O mal-Estar na civilização (Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, Vol. 21). Rio de Janeiro: Imago. (Originalmente publicado em 1929), 1996.

GAVRAS, Douglas. EL PAÍS. Entenda como os ricos ficaram mais ricos na pandemia. Brasil ganhou bilionários em 2020 e 1% mais rico passa a concentrar metade da riqueza do país durante a pandemia. 6.nov.2021

HAN, Byung-Chul. O coronavírus de hoje e o mundo de amanhã, segundo o filósofo Byung-Chul Han. Disponível em: https://brasil.elpais.com/ideas/2020-03-22/o-coronavirus-de-hoje-e-o-mundo-de-amanha-segundo-o-filosofo-byung-chul-han.html. Acesso em: 03/04/2022.

VENANCIO, Ana Teresa; Cristiana, FACCHINETTI, Flavio. Mal-estar psíquico na pandemia: aspectos socioculturais. Parte 2, Fiocruz, 2020.

KRAWCZYK, Nora; VENCO, Selma. Juventude acossada Pandemia, violência policial, fundamentalismo religioso e outras ameaças. In: KRAWCZYK, Nora; VENCO, Selma. Utopias e distopias na educação em tempos de pandemia. São Carlos: Pedro & João Editores, 2021.

KRAWCZYK, Nora (org.). Escola pública: tempos difíceis, mas não impossíveis. Campinas,SP: FE/Unicamp; Navegando Edições, 2018.

KRAWCZYK, Nora. ZAN, Dirce. A disputa cultural: o pensamento cultural no Ensino Médio brasileiro. Revista Amazônida, Manaus, vol. 04, n 01, 2019.

LUZ et al. Os jovens brasileiros em tempos de Covid-19. Revista Princípios, n. 160, nov./ dez. 2021.

MARGULIS, Mario; URRESTI, Marcelo. La juventud es más que una palabra. In: ARIOVICH, Laura. La juventud es más que una palabra: ensayos sobre cultura y juventud. Buenos Aires: Biblos, 1996. p. 13-30.

MARTINS, Caio; CORDEIRO, Leonardo; MANDETTA, Luiza; HOTIMSKY,

Marcelo. A experiência da Poligremia – autocrítica em busca de um sentido histórico no movimento secundarista. Passa Palavra, 21/06/2012.

MELUCCI, Alberto. O Jogo do Eu: a mudança de si em uma sociedade global. São Leopoldo,RS: Editora da Unisinos, 2004.

MELUCCI, Alberto. A Invenção do Presente: Movimentos Sociais em Sociedades Complexas. Tradução de Maria C. A. Bonfim. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.

MIGUEL, Luis Felipe. A democracia na encruzilhada. In: JINKINGS, Ivana, DORIA, Kim, CLETO, Murilo (Orgs.). Por que Gritamos Golpe? Para entender o impeachment e a crise

política no Brasil.São Paulo: Boitempo, p. 31-37, 2016.

NÓVOA, Antônio. Relação Escola-Sociedade: novas respostas para um velho problema. São Paulo: Unesp; Univesp, 2010.

PIOLLI, Evaldo; PEREIRA, Luciano; MESKO, Andressa. A proposta de reorganização escolar do governo paulista e o movimento estudantil secundarista. Crítica Educativa, São Carlos, SP, v. 2, n. 1, p. 21-35, 2016.

REGUILLO, Rossana Paisajes insurrectos: jóvenes, redes y revueltas en el otoño civilizatório. [S. l.]: NED ediciones, 2017.

SANFELICE, José Luis. Movimento estudantil: a UNE na resistência ao golpe de 1964. Campinas: Alínea, 2008.

SAVIANI, Dermeval. A crise política e o papel da educação na resistência ao golpe de 2016 no Brasil. Aula de Abertura do Curso Livre “O Golpe de 2016 e a Educação no Brasil”. In: Krawczyk, Nora; Lombardi, José Claudinei (Orgs.). O golpe de 2016 e a educação no Brasil. Uberlândia: Navegando Publicações, 2018.

SCANDOLARA, Patricia. Vida é movimento: interconexões entre grêmio estudantil e ciberativismo. VIII Colóquio Ensino Médio, História e Cidadania. Florianópolis (SC), 2013.

SCHWARCZ, Lilia Moritz. Sobre o autoritarismo brasileiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2019, p.294

SOARES, José. BELIERO JUNIOR, José Carlos. Organização e dinâmica da mobilização e participação política: os grêmios estudantis das escolas públicas e privadas de Santa Maria. Argumentos, vol. 17, n.1, jan./jun. 2020 Departamento de Ciências Sociais, Unimontes-MG 2020.

SPOSITO, Marilia; ALMEIDA, Elmir, TARABOLA, Felipe. Jovens do Ensino Médio e participação na esfera escolar: um estudo transnacional. Estudos Avançados, São Paulo, SP. 2020.

SPOSITO, Marília; TARÁBOLA, Felipe. Entre luzes e sombras: o passado imediato e o futuro possível da pesquisa em juventude no Brasil. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, RJ, v. 22, n. 71, 2017.

SPOSITO, Marilia Pontes. Juventude e educação: interações entre a educação escolar e a educação não-formal. Educação & realidade., Porto Alegre, RS, v. 33, n. 2, p. 83-98, 2008. Disponível em: < http://www.seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/viewFile/7065/4381.

SPOSITO, Marília. Algumas hipóteses sobre as relações entre movimentos sociais, juventude e educação. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, RJ, n. 13, p. 73-94, 2000.

STECANELA, Nilda. Jovens e cotidiano: trânsitos pelas culturas juvenis e pela “escola da vida”. 2008. 400f. Tese (Doutorado) – Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, 2008.

TODOS PELA EDUCAÇÃO. Perguntas e respostas: o que é um grêmio?. Disponível em: https://todospelaeducacao.org.br/noticias/perguntas-e-respostas-o-que-e-um-gremio-escolar/. Acesso em: 14/ 6/ 2022.

THOMPSON, E. P. Algumas observações sobre classe e ‘falsa consciência’. In: NEGRO, A. L.; SILVA, S. (Org.). As peculiaridades dos ingleses e outros artigos. Campinas: Edunicamp, 2012.

TOMIZAKI, Kimi. Transmitir e herdar: o estudo dos fenômenos educativos. Educação & Sociedade, Campinas, v. 31, n. 111, p. 327-346, abr.-jun. 2010

TRAGTENBERG, Mauricio. A escola como organização complexa. Educação & Sociedade, Campinas, SP, v. 39, n. 142, p.183-202, 2018.

ZAN, Dirce. KRAWCZYK, Nora. Resiliência ou resistência: um dilema social pós-pandemia. Universidad, formación, políticas y prácticas, Florianópolis, v. 15, n. 1, p. 106-128, 2021.

Publicado

2023-06-30

Cómo citar

CORTILHO, G. C. . A experiência dos estudantes na Pandemia de COVID-19 e a categoria sociológica de Juventudes: entre o mal-estar coletivo e o "novo normal". Revista de Políticas Públicas e Gestão Educacional (POLIGES), [S. l.], v. 4, n. 1, p. 119-136, 2023. DOI: 10.22481/poliges.v4i1.11950. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/poliges/article/view/11950. Acesso em: 22 jul. 2024.