A (in)subordinação da oração subjetiva: entre a originalidade e a cópia ideológica

Autores/as

  • Magali de Albuquerque Kruger Petrak Faculdade de Tecnologia do IPUC image/svg+xml
  • Ronei Guaresi Universidad Estatal del Sudoeste de Bahía image/svg+xml

DOI:

https://doi.org/10.22481/lnostra.v1i1.13327

Palabras clave:

Sintagrama. Determinante. Determinado. Subordinação. Conjunção.

Resumen

Dequi propõe a utilização de sintagramas para a identificação de determinante e determinado entre os elementos constitutivos de um enunciado. A partir dessa identificação é possível analisar a questão da subordinação. A análise sobre a determinância permite a defesa da tese da não subordinação da oração subjetiva, proposição que vai de encontro à gramática tradicional e aos manuais escolares. Na análise pelos sintagramas observa-se que recaem para o sujeito todas as informações contidas no enunciado. Esse raciocínio, desenvolvido por Dequi (2006 [1976]), permite a afirmação de que o sujeito, lógica e sintaticamente, é termo soberano e nunca será determinante. Ao considerar a subordinação, outro elemento usado geralmente equivocadamente é a conjunção dita subordinativa integrante: o QUE. Segundo Dequi esse QUE apenas marca a forma desenvolvida do determinado e do determinante. Quem subordina, segundo o autor, não é a conjunção, mas a função sintática da palavra ou da oração. Se o elemento subordinativo fosse a conjunção, não haveria orações reduzidas subordinadas, não haveria palavras subordinadas, nos mostra o autor. Por fim, em comparação cronológica e de conteúdo sobre o aspecto acima, confrontamos as proposições de Dequi com o artigo A oração invisível de Bernardes (2009). O resultado da análise sugere haver cópia ideológica das proposições do CES, haja vista os inúmeros aspectos semelhantes.

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Biografía del autor/a

Magali de Albuquerque Kruger Petrak, Faculdade de Tecnologia do IPUC

Licenciada em Letras pela Universidade Luterana do Brasil – ULBRA. Pós-graduada em Neopedagogia da Gramática pela Faculdade de Tecnologia IPUC – FATIPUC. Professora no Ensino Fundamental no Instituto Pró-Universidade Canoense – IPUC –, de Canoas/RS. 

Ronei Guaresi, Universidad Estatal del Sudoeste de Bahía

Licenciado em Letras pela Universidade do Contestado. Mestre em Linguística e Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Doutor em Linguística e Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Professor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB.       

Citas

BERNARDES, Pedro Junqueira. A oração invisível. Revista Língua Portuguesa. São Paulo: Editora Segmento, ano 4, nº 50, dez. 2009. Dequi, Francisco. Carta Magna da Língua Portuguesa. 2. ed. Canoas: Centro de Estudos Sintagramaticais, 2006[1976], p. 48 - 51. _____________. Sintagramática – Identificação de determinantes e determinados. 5. ed. Canoas: Centro de Estudos Sintagramaticais, 2001

Lingu@ Nostr@ - Revista Virtual de Estudos de Gramática e Linguística do Curso de Letras da Faculdade de Tecnologia IPUC – FATIPUC. ISSN 2317-2320118www.linguanostra.ipuc.edu.br – linguanostra@ipuc.edu.br – Canoas/RS, Volume 1, Número 1, janeiro / junho de 2013._____________. Sintagramática. 6. ed. Canoas: Faculdade de Tecnologia IPUC, 2008. _____________. Neopedagogia da Gramática – 18 Teses Surpreendentes. Canoas: Faculdade de Tecnologia IPUC, 2005. _____________. Bases Gramaticais Multilíngues – Português.Canoas: Centro de Estudos Sintagramaticais, 2004. _____________. Interpretação Objetiva.Canoas: Centro de Estudos Gramaticais, 2006. _____________. Redação por Recomposição. 12. ed. Canoas: Centro de Estudos Sintagramaticais, 2002.

Publicado

2013-07-01

Cómo citar

PETRAK, Magali de Albuquerque Kruger; GUARESI, Ronei. A (in)subordinação da oração subjetiva: entre a originalidade e a cópia ideológica. Língu@ Nostr@, [S. l.], v. 1, n. 1, p. 103–118, 2013. DOI: 10.22481/lnostra.v1i1.13327. Disponível em: http://periodicos2.uesb.br/lnostra/article/view/15410. Acesso em: 3 jul. 2025.