Língua portuguesa no ensino superior: a leitura como ferramenta na construção de conhecimentos

Autores

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  • Jéssica Cantele De Freitas Universidade Federal de Santa Maria image/svg+xml
  • Sandra Maria do Nascimento De Oliveira Universidade Federal de Santa Maria image/svg+xml

DOI:

https://doi.org/10.22481/lnostra.v5i1.13232

Palavras-chave:

Língua Portuguesa. Leitura. Ensino Superior.

Resumo

A disciplina de Língua Portuguesa auxilia no desenvolvimento social e cognitivo dos indivíduos em comunidade, por meio dela são desenvolvidas habilidades (orais e escritas) que permitem a interação e comunicação das pessoas. Dentro dessa disciplina encontra-se a leitura, que é um importante fator de desenvolvimento intelectual para o ser humano e deve ser uma prática diária na vida de todos, a partir dela são elaborados conceitos e aprendizados que possibilitem atuar no contexto em que o individuo está inserido, como agente transformador do meio, em práticas sociais. Perante isso, cabe aos professores contribuir na formação de alunos leitores, aptos a construir conceitos críticos, a partir dos textos lidos, independente da área que atuam. Nesse contexto, tem-se uma preocupação com as dificuldades que os alunos encontram ao ingressarem no ensino superior tendo em vista de que o mundo acadêmico apresenta muitas particularidades e práticas que são próprias desse meio. A leitura mantém um papel importante atualmente e está vinculado ao desenvolvimento oral e escrito do indivíduo. Ao se tratar da esfera de ensino, mais específica a do ensino superior, depara-se com a realidade de que a maioria dos cursos não tem a Língua Portuguesa como ferramenta de estudo, e a leitura vem apenas por obrigação e cobrança de certos professores. Diante disso, o objetivo deste trabalho é propiciar uma reflexão sobre o ensino da Língua Portuguesa e da leitura no ensino superior em cursos que não de letras. Para isso foram realizados questionários entre acadêmicos e professores do curso de Ciência da Computação de uma universidade particular, o que nos levou à confirmação de que muitas dificuldades existem por parte dos alunos. Foi possível constatar a preferência dos acadêmicos por outras atividades, que não seja a leitura e a escrita, mesmo tendo estímulos para tal, e embora possam contar com um corpo docente com boa formação e uma vasta experiência em sua área, não se sentem motivados em relação às atividades propostas de leitura. Mas, ao mesmo tempo, parecem ter consciência de que a boa leitura, escrita e oralidade são bases fundamentais para sua formação e, conseguinte, atuação profissional.

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Biografia do Autor

Amanda Canterle Bochett, Universidade Federal de Santa Maria

Doutoranda em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).    

Jéssica Cantele De Freitas, Universidade Federal de Santa Maria

Mestranda em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)  

Sandra Maria do Nascimento De Oliveira, Universidade Federal de Santa Maria

Doutoranda em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).    

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Publicado

2017-08-06

Edição

Seção

Artigos - Dossiê