Interpretação e produção de evidência(s) (Interpretation and evidence(s) production)
DOI:
https://doi.org/10.22481/el.v7i3.1106Palavras-chave:
Interpelação, Identificação, InterpretaçãoResumo
Em busca de compreender o processo de produção de evidência em um sujeito da contemporaneidade, em meio à segregação, retomo, neste trabalho, algumas reflexões sobre subjetividade e subjetivação. O objetivo é investigar, a partir do processo de subjetivação, a relação entre interpelação, identificação e interpretação. Para tanto tomo o discurso do sujeito falcão como observatório. Em Falcão – Meninos do Tráfico, MV Bill entrevista meninos que trabalham para o tráfico de drogas e ao perguntar a um deles o que é ser bandido, o sentido explicitado de bandido desloca o significado já naturalizado do dicionário, por exemplo; explicita, ainda, o sem-sentido. Por isso pergunto: e quando o sentido da interpretação (não) faz sentido?
PALAVRAS-CHAVE: Interpelação. Identificação. Interpretação.
ABSTRACT
Trying to understand the production of evidences in a contemporaneous subject, touched by the segregation, I retake, on this paper, some reflections on Estudos da Língua(gem) Vitória da Conquista v. 7, n. 3 especial p. 75-90 dezembro de 2009 ‘subjetividade’ and ‘subjetivação’. The aim here is to investigate, having as a starting point the process of ‘subjetivação’, the relation among interpellation, identification and interpretation. To do that, I consider the discourse of the subject ‘falcão’ as an observatory. In “Falcão – Meninos do Tráfico”, MV Bill interviews boys that work to the drug traffic and while asking one of them if he was a gangster, the meaning for gangster that has been shown is other than the one that has been naturalized by the dictionary, for example; the non-sense is also shown. Taking all these in consideration, I ask: And when the meaning of interpellation does really make sense?
KEYWORD: Interpellation. Identification. Interpretation.
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