Corpo e linguagem (Body and language)
DOI:
https://doi.org/10.22481/estudosdalinguagem.v15i1.2418Palavras-chave:
Corpo. Imaginário. Lalíngua. Gozo.Resumo
O corpo imaginário não é apanágio do corpo humano, pois como res extensa ele pode ser medido e pesado como qualquer objeto do mundo fenomênico: corpo, cadeira, mesa, lápis. Assim como se pode descrever suas características e atributos como de qualquer objeto. O corpo humano é mais um objeto do mundo fenomênico. O corpo simbólico não é tampouco necessariamente o corpo vivo, pois o cadáver também tem essas características. Ele está preso na cadeia da linguagem e é mortificado pelo significante ao ser tomado no registro simbólico. O significante mapeia o corpo e nele escreve a história e a anatomia histérica próprias a cada um. O corpo é um corpo histoérico. Mas esse corpo pode estar morto ou vivo, estar calado no silêncio da pulsão de morte ou vibrar com Eros. Para estar vivo este corpo precisa ser também um corpo que goza. Deste modo o corpo está nos três registros: no imaginário do espaço, no simbólico da linguagem e goza como corpo real.
PALAVRAS-CHAVE: Corpo. Imaginário. Lalíngua. Gozo.
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