Interpretação e ato na produção de uma escrita ( Interpretation and act in the production of writing)

Autores

  • Maria Cristina Candal Poli Universidade Federal do Rio de Janeiro (UERJ/Brasil)

DOI:

https://doi.org/10.22481/estudosdalinguagem.v15i1.2423

Palavras-chave:

Psicanálise. Lacan. Escrita. Poesia. Mallarmé.

Resumo

Tanto na via de trabalho com a interpretação, como na concepção de ato enquanto ato de fala, o especifico da operação analítica está no modo de operar o registro da negatividade. É o non sense e a ausência de um referente exterior à linguagem ela mesma que, combinados, inscrevem a psicanálise em um campo homólogo à uma certa vertente da produção literária e da criação poética, aquela que já foi denominada de ”poesia da recusa”. A poesia de Mallarmé, em particular, ai se inscreve e muito nos ensina sobre o estilo e a destituição subjetiva, termos tão caros à psicanálise.
PALAVRAS-CHAVE: Psicanálise. Lacan. Escrita. Poesia. Mallarmé.

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Biografia do Autor

Maria Cristina Candal Poli, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UERJ/Brasil)

Maria Cristina Candal Poli é doutora em Psicologia pela Université Paris 13 (Paris-Nord) (2003). Bolsa de pós-doutorado (CNPq) no PPG em Teoria Psicanalítica da UFRJ (2006). Em fevereiro de 2009 foi nomeada professora convidada da Université Paris 13. Em 2017, no contexto da execução da pesquisa como Jovem cientista do Estado pela Faperj, foi Short Term Scholar na Duke University a convite do Prof. Fredric Jameson. Atualmente é professora associada da Universidade Federal do Rio de Janeiro atuando como orientadora de mestrado e doutorado no Programa de Pós-Graduação em Teoria Psicanalítica e também no Mestrado Profissional e Doutorado em Psicanálise, Saúde e Sociedade da Universidade Veiga de Almeida - RJ. É analista membro da Associação Psicanalítica de Porto Alegre. Coordena, junto com Edson Luiz André de Sousa, o LAPPAP (Laboratório de Pesquisa em Psicanálise, Arte e Política). Publicou os livros "O espirito como herança: as origens do sujeito contemporâneo na obra de Hegel" (Edipucrs, 1998), "Clínica da exclusão: a construção do fantasma e o sujeito adolescente" (Casa do Psicólogo, 2005; 2. edição 2014), "Feminino/Masculino: a diferença sexual em psicanálise" (Jorge Zahar, 2007), "Leituras da Clínica, Escritas da Cultura" (Mercado de Letras, 2012), entre outros. É Pesquisadora Produtividade do CNPq (PQ2).

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Publicado

2017-06-30

Como Citar

POLI, M. C. C. Interpretação e ato na produção de uma escrita ( Interpretation and act in the production of writing). Estudos da Língua(gem), [S. l.], v. 15, n. 1, p. 89-100, 2017. DOI: 10.22481/estudosdalinguagem.v15i1.2423. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/estudosdalinguagem/article/view/2423. Acesso em: 2 nov. 2024.