O PIBID e a formação dos professores: uma política pública voltada para a melhoria da escola – a percepção dos egressos
DOI:
https://doi.org/10.22481/poliges.v2i2.9083Palavras-chave:
Formação de professores, PIBID, Prática docente, Sabres docentesResumo
Este artigo apresenta os resultados de pesquisa que teve como objetivo comparar os saberes-fazeres dos pedagogos formados, em dois blocos: os que entraram no PIBID e os que não tiveram a experiência de participar do Programa. Averiguou-se em que medida os saberes da experiência que estes sujeitos da pesquisa adquiriram com diferentes professores em toda sua vida, de julgar quais professores foram significativos, colaboraram para definir sua prática enquanto definição de “ser bom professor”. Buscou identificar de que forma os saberes dos conhecimentos científicos e pedagógicos proporcionaram aos professores através do PIBID, construir sua identidade em seus anos iniciais; e, por fim, analisar as experiências dos anos iniciais de prática e de que forma estas permitiram confrontar com os conhecimentos pedagógicos vivenciados pelo PIBID para aperfeiçoamento da prática. O estudo fundamentou-se nos autores: Pimenta (1999) e Tardif (1991) que discutem os saberes-fazeres da formação de professores. Foram entrevistados 12 professores dos cursos de Pedagogia da UESB de Itapetinga-BA, sendo seis que participaram do PIBID e seis que não participaram, fez-se um comparativo desses saberes construídos. Constatou-se que os professores que participaram do Programa perceberam maior apreensão dos saberes-fazeres por terem sido bolsistas, mas percebendo que um saber é aliado de outro e que o contato com a prática fez toda diferença em seus anos iniciais em sala de aula. Contudo, evidencia-se que, os professores que não participaram desse PIBID sentiram dificuldades de terem validado alguns saberes-fazeres, ainda mais os que abordam sobre a prática, pois não tiveram contato com a sala de aula.
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