Juventude e ensino de História: desafios metodológicos
DOI:
https://doi.org/10.22481/politeia.v21i1.11062Palavras-chave:
Adolescência, Ensino de História, JuventudesResumo
O presente texto resulta de nossas pesquisas, que tiveram como principais sujeitos alunos que se encontram na condição de adolescentes/jovens e visou refletir sobre sua relação com o conhecimento histórico. Apresentamos algumas considerações acerca dessas etapas da vida e sobre como, geralmente, eles são concebidos pela sociedade e pesquisas acadêmicas. Entendemos tratar-se de categorias polifônicas e, aqui, pretendemos expressar e explorar essa polifonia problematizando-as, apresentando uma discussão do seu percurso histórico no Brasil e relacionando-as com os estudos realizados. Defendemos que pensar nessas categorias e nos sujeitos que as compõem não pode se dar em bloco, desprovido de características peculiares. Assim, junto com autores que estudam a temática, concordamos que abordar adolescências/juventudes no plural é o mais adequado por se tratar de fenômeno construído em bases sociais, econômicas, culturais, psicológicas e emocionais complexas, que impactam diretamente na forma como esses sujeitos vivenciam a aprendizagem histórica.
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