Higiene, celibato e homossexualidade masculina no século XIX (1860-1870)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22481/politeia.v22i1.12652

Palavras-chave:

homossexualidade masculina; celibato; medicina;

Resumo

No século XIX, o celibato era compreendido como uma opção de vida moralmente e higienicamente reprovável. Numa sociedade onde a defesa do casamento era avidamente propalada, homens solteiros, especialmente brancos, eram objeto de um misto de curiosidade e maledicência e apresentados pelos médicos como não totalmente normais: ou davam-se a práticas libertinas e, assim, levariam doenças para o seio das famílias ou eram doentes em si mesmos do ponto de vista da constituição física. Neste artigo, pretende-se apresentar de que forma o celibato era compreendido, em teses médicas do século XIX, como uma condição propícia para o surgimento de relações erótico-afetivas entre pessoas do mesmo gênero.

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Biografia do Autor

Daniel Vital Silva Duarte, Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Mestre e Doutorando em História Social pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), com estágio sanduiche no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. 

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Publicado

2024-01-18

Como Citar

Duarte, D. V. S. (2024). Higiene, celibato e homossexualidade masculina no século XIX (1860-1870). Politeia - História E Sociedade, 22(1), 110-127. https://doi.org/10.22481/politeia.v22i1.12652