Nem santos, nem devassos: padres e controle social nas minas do ouro

Autores

  • Renato da Silva Dias
  • Jeaneth Xavier de Araújo

DOI:

https://doi.org/10.22481/politeia.v13i1.3757

Palavras-chave:

Controle social, Poder, Religião

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar a atuação dos eclesiásticos nos sertões interiores das Minas setecentistas, apontando para os problemas existentes na organização do catolicismo naquela capitania. A religião foi um dos elementos utilizados para a integração e o controle social: assim confiavam os governantes e autoridades coloniais. Contudo, como limite para esse controle, tem-se a atuação de muitos religiosos, que deixavam suas funções para resolver assuntos particulares. Eram muitas as reclamações contra o desamparo e o relaxamento da vida religiosa, fato que se estendia a toda população, independentemente da cor, condição, ou situação social. Conclui-se que a ação da Igreja como ordenadora da sociedade se esbarrava no cotidiano colonial, nos atropelos de parte de seus pastores, que abandonavam seus fiéis ou abusavam das taxações, ou ainda se envolviam em desordens, o que gerava revolta na população.

 

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Publicado

2018-08-27

Como Citar

Dias, R. da S., & de Araújo, J. X. (2018). Nem santos, nem devassos: padres e controle social nas minas do ouro. Politeia - História E Sociedade, 13(1). https://doi.org/10.22481/politeia.v13i1.3757