Colonialidade no ensino de língua espanhola: Há caminhos para um ensino de Língua Espanhola decolonial?
DOI:
https://doi.org/10.29327/232521.8.1-7Keywords:
Ensino de Língua Espanhola, Ensino decolonial, Racismo LinguísticoAbstract
A partir de uma análise decolonial compartilharemos neste artigo algumas reflexões acerca da potência da língua/linguagem na colonialidade do ser na seguinte ordem: (i) a instauração da língua espanhola na América Latina como instrumento colonial de poder e suas implicações na construção das subjetividades; (ii) a influência do preconceito e do racismo linguístico na hierarquização linguística e na escolha das variantes do idioma Espanhol nas instituições de ensino brasileiras; (iii) uma breve discussão de perspectivas que permitam pensar o ensino decolonial de Língua Espanhola.
Downloads
References
ANZALDUA, Glória. Como domar uma língua selvagem. Cadernos de Letras da UFF – Dossiê: Difusão da língua portuguesa, nº 39, 2009, p. 297 a 309.
BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola. 49. ed. São Paulo: Parábola, 2007.
BHABHA, Homi K. A questão do “outro”. Diferença, discriminação e o discurso do colonialismo. In:HOLLANDA, H. B. de (Org.). Pós- modernismo e política. Rio de Janeiro: Rocco, 1991.
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Ministério da Educação. Orientações Curriculares para o Ensino Médio – Linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília, 2006.
CÉSAIRE, Aime. Discurso sobre o colonialismo. Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora, 1978.
hooks, Bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2013.
hooks, Bell. O amor como a prática da liberdade. In: Outlaw Culture. Resisting Representations. Nova Iorque: Routledge, 2006, p. 243–250.
MACHADO, Adilbênia Freire. Filosofia Africana desde saberes Ancestrais Femininos: Bordando perspectivas de descolonização do Ser-Tão que há em nós. Revista da ABPN, v. 12, n. 31, jan – fev p. 27 a 47, 2020.
MALDONADO-TORRES, Nelson. Analítica da colonialidade e da decolonialidade: algumas dimensões básicas. In: GROSFOGUEL, Ramón (et. al). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2018.
MATURANA, Humberto. Emoções e Linguagem na Educação e na Política. 3.ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.
NASCIMENTO, Gabriel. Racismo linguístico: Os subterrâneos da linguagem e do racismo. Belo Horizonte: Letramento, 2019.
NEBRIJA, E. A. ([1492] 2010) Gramática de la lengua castellana. In: ROMEO, Galindo Romeo y MUÑOZ, L. Ortiz (Eds.). Madrid: Edición de la Junta del Centenario.
OLIVEIRA, Kiusam Regina de. Pedagogia da Ancestralidade. “Do 13 ao 20 (Re) Existência do Povo Negro. Revista do SESC, p. 15-19, Julho e Agosto de 2019.
RUFINO, Luiz. Pedagogia das Encruzilhadas. Rio de Janeiro: Mórula, 2019.
SIMAS, Luiz Antônio. RUFINO, Luiz. Flecha no tempo. 1ª ed., Rio de Janeiro: Mórula, 2019.
VERONELLI, Gabriela A. Sobre la colonialidad del lenguaje. Universitas Humanística nº.81 enero-junio de 2016 p. 33 a 58.
QUIJANO, Anibal. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires. CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, 2005. p. 117 a 142.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Língu@ Nostr@

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.