Uma abordagem à cópia e ao ditado a exemplo de uma escrita vista como modo de aprendizagem e motor da neuroplasticidade

Authors

DOI:

https://doi.org/10.29327/232521.9.1-10

Keywords:

Aprendizagem, Cópia Diferida, Técnicas de leitura, Abordagem multissensorial e multicognitiva, Neuroplasticidade

Abstract

Neste texto procura relevar-se a importância de realizar qualquer tarefa, não importa de que setor económico –do primário ao quaternário, fugindo a rotinas instaladas e recorrendo a novas formas de pensamento face à realidade em presença. Esta atitude face a qualquer prática exercida visa colocar em destaque a neuroplasticidade e o papel da sua ativação e salvaguarda em prol de uma cognição recomendável ao longo da vida. Inspirada em Emig (1977, 1983), a autora do presente texto elege a escrita como um processo verbal único ao identificar-se com um modo de aprendizagem e constituir um valioso contributo para a neuroplasticidade. Nesta ótica, convocam-se a abordagem multissensorial e multicognitiva de Odisho (2007), assim como o método de Girolami-Boulinier (1988) caracterizado por objetivos similares para mostrar como a cópia e o ditado podem assentar em técnicas que movimentem sentidos e atividades cognitivas que explicam de que forma a sua congregação concorre para um reforço da aprendizagem e para uma maior intervenção da neuroplasticidade. As técnicas da leitura indireta e da leitura direta silenciosa (ou não) servem de alicerce à sensibilização para a escrita assente em grupos de sentido (não em palavras soltas) e para uma cópia que deixa de ser direta para ser diferida. A transição para a cópia diferida também pode ser adjuvante do ditado, que passa a funcionar como forma de controlar a atuação da criança quando sujeita a essa prova de escrita. Dessa forma, ativam-se os sentidos e várias atividades cognitivas fugindo a tarefas menos exigentes enem sempre favoráveis aos resultados pretendidos.

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Published

2022-12-19

Issue

Section

Artigos - Dossiê