Aulas de literatura no ensino médio: prazer e fruição (também) na leitura de best-sellers
DOI:
https://doi.org/10.22481/lnostra.v5i2.13218Palabras clave:
Fruição. Literatura. Ensino Médio.Resumen
Estudos recentes têm abordado a importância de os professores respeitarem e incentivarem as escolhas literárias que os alunos do ensino médio, e de toda a educação básica, fazem à revelia da escola. Porém, ao adentrarmos no ambiente escolar, nas aulas de literatura, percebemos que muitos docentes demonstram certa resistência em adotarem posturas menos tradicionais às suas práticas, considerando como literatura, apenas obras do veio canônico. Sendo assim, a hipótese que sustentamos é a de que a pouca abertura de alguns professores e de algumas escolas, em relação às obras de autores que não são “consagrados” impede que o discente se torne um leitor autônomo (uma vez que ele não adquire uma concepção de gosto literário),cerceando o direito do mesmo de manter um contato pleno com as mais diversas manifestações literárias.Diante dessa problemática, nos questionamos: Por que não estimular a leitura dos alunos por meio das suasescolhas literárias? E por que não fazer disso um meio de se chegar, também, à literatura canônica? Com base nessa (e em outras questões de pesquisa), objetivamos, a princípio, investigar as visões da professora e dos alunos do EM, sobre a seleção e práticas de leitura do gênero romance.
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Citas
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