PORTUGUÉS / LENGUAJE: CONCEPCIÓN Y VARIACIOES LINGÜÍSTICAS EN LIBROS DIDÁCTICOS PARA LOS AÑOS FINALES DE LA ENSEÑANZA PRIMARIA

Autores/as

  • Elionai Mendes da Silva Universidade Estadual de Santa Cruz image/svg+xml

DOI:

https://doi.org/10.22481/lnostra.v7i2.13174

Palabras clave:

Lenguaje, Interacción, Enseñanza del portugués, Libro didáctico, Variaciones lingüísticas

Resumen

Dada la variedad lingüísticas brasileña que resulta de la heterogeneidad cultural, geográfica, histórica y social de nuestro país, este artículo busca investigar la concepción de la variación lingüísticas representada en la colección de libros didácticos Portugués/Lenguaje de los autores William Cereja y Thereza Cochar (2017), destinado a los últimos años de la escuela primaria. Afiliado a la concepción interaccionista del lenguaje (BAKHTIN, 2003; 2009), adopta supuestos teóricos que abordan cuestiones relacionadas con el libro didáctico como un discurso de poder (CORACINI, 2011) que dicta lo que debe o no enseñarse dentro de la escuela, además del papel que desempeña en la relación pedagógica que involucra a estudiantes y docentes (PIRIS; AZEVEDO; 2018) en la enseñanza del portugués como lengua materna, así como en trabajos realizados en el contexto de la Sociolinguística como los de Tarallo (2007), Marcuschi (2000), Bagno (2013). Para ello, se adoptó como procedimientos metodológicos la investigación documental y el enfoque cualitativo de naturaleza analítica, a partir del análisis de actividades que contemplan el tema. El corpus elegido se constituye de recortes de las propuestas didácticas identificadas en las sesiones de libros didácticos centradas en los enfoques de las variaciones linguísticas en la colección didáctica en consideración. La investigación se justifica por la escasez de propuestas didácticas, trayendo variaciones lingüísticas de tal manera que los alumnos puedan reconocerse en el discurso producido por los libros de texto en cuestión, especialmente aquellos de la región Nordeste del país, así como para resaltar otros hablares que no sean los propios de una región, comunidad o grupo social. Por lo tanto, los resultados apuntan a la necesidad de reflexionar sobre el enfoque de las variaciones lingüísticas propugnadas en los libros didácticos. Así, colaborando con los docentes tanto en la elección del libro didáctico de portugués como lengua materna como en su representatividad como recurso didáctico en el aula.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ALCÂNTARA, A. M; VESCE, G. E. P. As representações sociais no discurso do sujeito coletivo no âmbito da pesquisa qualitativa. In: VIII Congresso Nacional de Educação da PUC/PR, 2008. Anais [...]. Curitiba: 2008. p. 2208-2220. Disponível em <http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2008/anais/pdf/724_599.pdf> Acesso em: 10 de mai. de 2019.

ALMEIDA, N. S. Ensinar português? In: GERALDI, J. W. (Org.). O texto na sala de aula. 4ª. ed. São Paulo: Ática, 2006.

ANTUNES, I. Aula de português: encontro & interação. 1ª ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2003. BAGNO, M. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. 1ª. ed. São Paulo: Edições Loyola, 1999.

______. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística. 3ª. ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.

______. Sete erros aos quatro ventos: a variação linguística no ensino de português. 4ª. ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2013.

BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: ______. Estética da criação verbal. Tradução de Paulo Bezerra. 4ª. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. p. 261-306.

______. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico da linguagem. 13ª ed. São Paulo: Hucitec, 2009.

BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 38ª ed. revista e ampliada. Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2001 [São Paulo: Nacional, 1961].

BITTENCOURT, C. Livro didático e saber escolar (1810 - 1910). Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2008.

BORGES. F. V. Comunicativo e comunicacional no ensino de línguas. Linguagens e Diálogos, vol. 03, n. 1, p. 29-42, 2012. Disponível em: <https://www.academia.edu › Comunicativo_e_comunicacional_no_ensino> Acesso em: 28 de dez. 2019.

BRANDÃO, H. N. Da língua ao discurso, do homogêneo ao heterogêneo. In: BRAIT,

B. (Org.). Estudos iniciativos no Brasil: histórias e perspectivas. Campinas: Editora da UNICAMP, 2011. p. 59-69.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2017.

CALVET, L-J. Sociolinguística: uma introdução crítica. 2ª ed. São Paulo: Parábola, 2002.

CEREJA, W; MAGALHÃES. T. C. Português/Linguagens. 6ª ed. reformulada. São Paulo: Atual, 2017.

CORACINI, M. J. R. F. O livro didático nos discursos da Linguística Aplicada e da sala de aula. In: CORACINI, M. J. (Org.). Interpretação, Autoria e Legitimação do Livro Didático. Campinas: Pontes, 2011. p. 17-31.

FARACO, C. A. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

FOGEL, G. A linguagem fala? In:______. O desaprendizado do símbolo: ou da experiência da linguagem. 1. ed. Rio de Janeiro: Mauad X, 2017 p. 29-46.

FONSECA, J. J. S. da. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UECE, 2002.

GERALDI, J.W. Portos de passagem. 4ª. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

______. O texto na sala de aula. 4ª. ed. São Paulo: Ática, 2006.

LAVILLE, C; DIONNE, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Belo Horizonte: UFMG, 1999.

MARCUSCHI, L. A. O papel do linguista no ensino de língua. Conferência pronunciada no 1º Encontro de Estudos Linguísticos-Culturais da UFPE, Recife, 12 de dezembro de 2000, mimeo. Disponível em: . Acesso em: 31 de mai. de 2019.

MOLLICA, M. C.; BRAGA, M. L. Introdução à Sociolinguística. O tratamento da variação. São Paulo. Contexto, 2003.

PIRIS, E. L; AZEVEDO, I. C. M. de. Subjetivação, saberes e poderes: o autor do livro didático como um interveniente na relação pedagógica. In: AQUINO, Z. G. O. de; GONÇALVES-SEGUNDO, P. R.; PINTO, M. A. G. Estudos do discurso: o poder do discurso e o discurso do poder. São Paulo: Editora Paulistana, 2018. v. 1. p. 122-143. Disponível em <https://bit.ly/368Wbj2> Acesso em: 30 de dez. de 2019.

POSSENTI, S. Sobre o ensino de português na escola. In: GERALDI, J. W. (Org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Anglo, 2012, p. 32-38.

REIS, P. C. dos; MACHADO, D. P. BARBOSA, S. A. Sociolinguística e o ensino da língua materna. In: X EDUCERE Congresso Nacional de Educação, 2011, Curitiba. Anais do Congresso Nacional de Educação. Curitiba: Champagnat, 2011. p. 1-11.

SANTOS, E. M. O. Abordagem Comunicativa Intercultural (ACIN): Uma proposta para ensinar e aprender língua no diálogo de culturas. Tese de Doutorado - Programa de Pós Graduação em Linguística Aplicada, Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Unicamp, Campinas, SP, 2003.

SAUSSURE, F. Curso de Linguística Geral. 23ª. ed. São Paulo: Editora Cultrix, 1995.

SOUZA, M. M. da S; PIRIS, E. L. Reflexões acerca da proposta de ensino de argumentação de um livro didático de português aprovado pelo PNLD/ 2017. Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação - EID&A, n. 15, jan./jun.2018. Disponível em: Acesso em: 20 mai. 2019.

TARALLO, A. A pesquisa sociolinguística. 8ª. ed. São Paulo: Ática, 2007.

Publicado

2020-02-27

Número

Sección

Artigos - Dossiê