Harmonia Vocálica como Processo Desencadeador de Mudanças Estruturais na Língua Guajá. (Vocalic Harmony as a Trigger to Structural Changes in Guajá.)
DOI:
https://doi.org/10.22481/el.v4i1.1024Palabras clave:
Línguas indígenas, Tupí-Guaraní, Guajá, Descrição lingüísticaResumen
A língua Guajá é falada por aproximadamente 250 índios que vivem atualmente nas Terras Indígenas Awá, Caru e Alto Turiaçú, situadas no noroeste do estado do Maranhão. Pertence ao subgrupo VIII da família lingüística Tupí-Guaraní, que inclui também o Takunyapé, o Urubu-Ka’apor, o Wayampí, o Wayampipukú, o Emérillon, e o Zo’é (Rodrigues, 1984, 1985 e Cabral, 1996). Neste trabalho, descrevo mudanças estruturais em processo na fala das gerações mais novas, contrastando esses dados com os das gerações mais velhas e ressaltando possíveis conseqüências do processo de harmonia vocálica, produtivo na fala dos mais jovens, para a estabilidade do sistema de morfemas relacionais, que é um dos traços estruturais mais conservadores nas línguas da família Tupí-Guaraní.
PALAVRAS-CHAVE: Línguas indígenas. Tupí-Guaraní. Guajá. Descrição lingüística
ABSTRACT
The Guajá language is spoken by about 250 individuals who live in the Awá, Caru and Alto Turiaçú Indigenous Areas on the northeast of the state of Maranhão, Brazil. It is a Tupí-Guaraní language of the branch VIII, with Takunyapé, Urubú-Ka’apór, Wayampí, Wayampipukú, Emérillon, and Zo’é (Rodrigues and Cabral, 2002). This paper deals with on-going speech structural changes in youngsters, contrasting these data to older generation ones, emphasizing possible consequences of the vocalic harmony process in youngsters’ speech production to the stability of the relational morphemes system, which is one of the most conservative structural feature of the Tupí-Guaraní family.
KEYWORDS: Indigenous languages. Tupí-Guaraní. Guajá. Linguistic description.
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