Sociofuncionalismo en diacronía: dilemas, conjeturas y aplicaciones

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22481/el.v19i4.8120

Palabras clave:

Sociofuncionalismo., Diacronía., Antepretérito., Gallego-Portugués.

Resumen

A partir del aporte teórico sociofuncionalista, presentamos dilemas impuestos al investigador, específicamente los que señalan el punto de partida (de la función a la forma o viceversa) y la noción de significado (referencial o en un dominio funcional). Por lo tanto, se exponen conjeturas para solucionar dichos dilemas con respecto al análisis de la función del antepretérito y de las formas de pluscuamperfecto (en –ra), imperfecto de haber más participio neutro, pretérito anterior y pretérito perfecto simple. A continuación, analizamos este fenómeno, cualitativa y cuantitativamente, en datos de la prosa histórica, literaria, religiosa y jurídica del gallego-portugués, considerando datos de los siglos XIII al XV, del “Tesouro Medieval Informatizado da Língua Galega”. La investigación demuestra que la variación está motivada por factores relacionados con tipo verbal, marcador de tiempo, persona discursiva, tipo de oración, polaridad, presencia de objeto (este grupo exclusivamente en los casos de haber en imperfecto más participio neutro) y género de prosa, mientras que evidencia procesos de gramaticalización.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Márluce Coan, Universidade Federal do Ceará (UFC/CNPq/Brasil)

Márluce Coan é doutora em Linguística pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC; tem pós-doutorado na Universidade de Santiago de Compostela – USC – Espanha; é professora do Departamento de Letras Vernáculas e do Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal do Ceará – UFC; é bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq – nível 2 e coordena os grupos de pesquisa SOCIOLIN-CE (Grupo de Pesquisas Sociolinguísticas do Ceará) e SOCIOLIN-LE (Grupo de Pesquisas Sociofuncionalistas em Línguas Estrangeiras). Áreas de atuação: Sociolinguística, Funcionalismo, Sociofuncionalismo e Linguística Histórica.

Citas

ALMEIDA, N. M. Gramática Metódica da Língua Portuguesa. São Paulo: Saraiva, 1989.

BARBOSA, J. S. Gramática Philosophica da Língua Portuguesa. 2 ed. Lisboa: Lisboa, [1822] 1830.

BECKER, M. From temporal to modal: divergent fates of the Latin synthetic pluperfect in Spanish and Portuguese. In: DETGES, U.; WALTEREIT, R. (Orgs.). The Paradox of Grammatical Change: perspectives from romance. Amsterdam: John Benjamins, 2008, p. 147-180.

BYBEE, J.; HOPPER, P. J. Frequency and the emergence of linguistic structure. Amsterdam: John Benjamins, 2001.

CÂMARA, J. M. Estrutura da Língua Portuguesa. Petrópolis: Vozes, 1972.

CARDEIRA, E. Revisitando a periodização do português: o português médio. Domínios da Lingu@gem, p. 103-115, 2009.

CARDOSO, A.; PEREIRA, S. Contributos para o estudo da emergência do tempo composto em Português. Revista da Abralin 2(2), p.159-181, 2003.

CASTILHO, A. T. A gramaticalização. Cadernos de Estudos Linguísticos e Literários 19, p. 25-64, 1997.

CASTRO, I. Sete Ensaios sobre a obra de J. M. Piel. Lisboa, Instituto de Linguística da Faculdade de Letras de Lisboa, 1988.

COAN, M. Anterioridade a um ponto de referência passado: pretérito (mais-que-) perfeito. Dissertação (Mestrado em Linguística). Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1997.

COAN, M. As categorias Tempo, Aspecto, Modalidade e Referência na significação dos pretéritos mais-que-perfeito e perfeito: correlação entre função(ões)-forma(s) em tempo real e aparente. Tese (Doutorado em Linguística). Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2003.

COAN, M.; LIMA, E. V.; SAMPAIO, M. F. Um retrato do pretérito mais-que-perfeito de 1887 a 2012. D.E.L.T.A., 35-2, p.1-26, 2019.

COAN, M. Obsolescência ou persistência: o mais-que-perfeito conjuntivo. Lingüística ALFAL, 36 (1), Junio, p. 9-32, 2020.

COAN, M. Funções do pretérito mais-que-perfeito simples em textos literários, históricos e religiosos do galego-português. Studia Romanica et Anglica Zagrabiensia, 2021a (no prelo).

COAN, M. Valores modais do morfema –ra na lírica profana galego-portuguesa. Working Papers em Linguística, 2021b (no prelo).

CUESTA, P. V.; LUZ, M. A. M. Gramática da Língua Portuguesa. Lisboa: Edições 70, 1980 [1971].

CUNHA, C.; CINTRA, L. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 5ª. edição. Rio de Janeiro: Lexikon, 2008.

DIAS, E. da S. Syntaxe Historica Portuguesa. Lisboa: Livraria Clássica Editora, 1918.

DUBOIS, S.; VOTRE, S. J. Análise modular e princípios subjacentes do funcionalismo linguístico. In: VOTRE, S. J. A construção da gramática. Niterói: Editora da UFF, 2012.

FIORIN, J. L. As Astúcias da Enunciação: as categorias de pessoa, espaço e tempo. São Paulo: Ática, 1996, p.127-255.

GIVÓN, T. Functionalism and Grammar. Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins Publishing Co., 1995.

GÖRSKI, E M.; TAVARES, M. A. Reflexões teórico-metodológicas a respeito de uma interface sociofuncionalista. Revista do GELNE, Natal/RN, Vol. 15, Número Especial: 79-101, 2013.

HOPPER, P. J. On Some Principles of Grammaticization. In: TRAUGOTT E. C.; BERND H. (Ogs.). Approaches to Grammaticalization. Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins Publishing Co, 1991.

HOPPER, P. J.; TRAUGOTT, E. C. Grammaticalization. Cambridge: Cambridge University Press, 1993.

HRICSINA, J. Evolução do pretérito anterior na língua portuguesa. Romanica Olomucensia 29/2, p.149-160, 2017.

LABOV, W. Where does the Linguistic variable stop? A response to Beatriz Lavandera. Sociolinguistic Working Paper, 44. Texas, 1978.

LABOV, W. Principles of linguistic change: internal factors. Oxford: Blackwell, 1994.

LABOV, W. Principles of linguistic change: cognitive and cultural factors. Oxford: Wiley-Blackwell, 2010.

LASS, R. On explaining language change. New York: Cambridge, 1980.

LICHTENBERK, F. On the Gradualness of Grammaticalization. In: TRAUGOTT, E. C.; HEINE, B. Approaches to Grammaticalization. Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins Publishing Co, 1991.

LORENZO, R. La traducción gallega de la Crónica General y de la Crónica de Castilla. Edición crítica anotada, con introducción, índice onomástico y glosario. Tomo I: Introducción, texto anotado e índice onomástico; Tomo II: Glosario. Ourense: I.E.O.P.F., 1975.

LORENZO, R. Crónica troiana. Introducción e texto. A Coruña: Fundación "Pedro Barrié de la Maza, Conde de Fenosa", 1985.

LORENZO, R. Consideracións sobre as vocais nasais e o ditongo –ão en português. Homenagem a Joseph M. Piel por ocasião do seu 85o aniversário. Tubingen, Max Niemeyer Verlag, 1988.

LORENZO, R. Galegische Koine. In: HOLTUS, G.; METZELTIN, M.; SCHMITT, C. (Orgs.). Lexikon der Romanistischen Linguistik. Volume II. Tübingen: Max Niemeyer Verlag, 1995, p.649-679.

LORENZO, R. Prosa Medieval. In: IGLESIAS, F. R. Galicia Literatura. Tomo XXX – A idade média (coordenação de Mercedes Brea). A Coruña: Hércules de Ediciones S. A., 2000, p. 366-429.

LORENZO, R. Miragres de Santiago. Valencia: Scriptorium Ediciones Limitadas, 2004.

LUFT, C. P. Gramática Resumida. Porto Alegre: Editora Globo, 1976.

MAIA, C. de A. História do galego-português. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1986.

MARTINS, K. C.; PAIVA, M. da C. V-ra no português: uma análise diacrônica. Estudos Linguísticos, 42 (1), p. 540-552, 2013.

MASIP, V. Gramática histórica portuguesa e espanhola: um estudo sintético e contrastivo. São Paulo: EPU, 2003.

MATTOS e SILVA, R. V. Estruturas trecentistas. Elementos para uma gramática do Português Arcaico. Lisboa: IN-CM, 1989.

MATTOS E SILVA, R V. O português arcaico: morfologia e sintaxe. São Paulo: Contexto, 2001.

MELO, G. C. Gramática Fundamental da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1987.

MONTEAGUDO, H. A Galiza e o espaço linguístico-cultural de expressão portuguesa. In: LOBO, T. et al. (Orgs.). ROSAE: linguística histórica, história das línguas e outras histórias [online]. Salvador: EDUFBA, 2012, p. 51-64.

MONTEAGUDO, H. Historia social da lingua galega. Vigo: Editorial Galaxia, 1999.

NEVES, M. H. de M. Estudos funcionalistas no Brasil. D.E.L.T.A. 15/Especial, p. 71-104, 1999.

PEREIRA, E. C. Gramática Histórica. São Paulo: Editora Monteiro Lobato & cia, 1923.

POPLACK, S. Grammaticalization and linguistic variation. In: NARROG, H.; HEINE, B. (Orgs.). The Oxford handbook of grammaticalization. Oxford: Oxford University Press, 2011. p. 209-224.

SAID ALI, M. Gramática Secundária e Gramática Histórica da Língua Portuguesa. São Paulo: Editora Universidade de Brasília, 1964.

SANKOFF, D.; TAGLIAMONTE, S. A.; SMITH, E.. Goldvarb X - A multivariate analysis application. Toronto: Department of Linguistics; Ottawa: Department of Mathematics, 2005.

SILVEIRA BUENO, Francisco. A Formação histórica da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Livraria Acadêmica, 1955.

TAGLIAMONTE, S. A. Comparative sociolinguistics. In: CHAMBERS, J. K.; TRUDGILL, P.; SHILLING-ESTES, N. (Orgs.). The handbook of language variation and change. Cambridge: Blackwell, 2004. p. 729- 763.

TAVARES, M. A. A gramaticalização de E, AÍ, DAÍ e ENTÃO: estratificação/variação e mudança no domínio funcional da sequenciação retroativo-propulsora de informações – um estudo sociofuncionalista. Tese (Doutorado em Linguística). Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2003.

TEYSSIER, P. História da língua portuguesa. (Tradução de Celso Cunha). São Paulo, Martins Fontes, 1997.

TORRES CACOULLOS, R. Variation and grammaticalization. In: DÍAZ-CAMPOS, M. (Org.). The handbook of Hispanic sociolinguistics. Oxford: Blackwell, 2011.

WEINREICH, U.; LABOV, W.; HERZOG, M. I. Empirical Foundations for a Theory of Language Change. In: LEHMANN, W. P.; MACKIED, M. (Orgs.). Directions for Historical Linguistics. Austin: University of Texas Press, 1968, p.97-195.

XOVE FERREIRO, X. A temporalidade verbal nas “cantigas d’escarnho e de mal dizer”. Facultade de Filoloxia. Universidade de Santiago, 1977.

Publicado

2021-12-30

Cómo citar

COAN, M. Sociofuncionalismo en diacronía: dilemas, conjeturas y aplicaciones. Estudios del lenguaje, [S. l.], v. 19, n. 4, p. 35-58, 2021. DOI: 10.22481/el.v19i4.8120. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/estudosdalinguagem/article/view/8120. Acesso em: 22 jul. 2024.