Pororoca: la creación “brasileña” como insurrección

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22481/el.v19i1.9155

Palabras clave:

Inmanencia; Micropolítica; Ningunodad; Resonancia; Transdisciplinariedad.

Resumen

Investigaremos el surgimiento de nuevos conceptos y prácticas brasileñas. Para ello, será necesario denunciar el nazifascismo ubicuo y la colonización estructuralista y trascendente en el pensamiento brasileño. A partir de esta crítica buscaremos el concepto de ningunodad de Darcy Ribeiro, la inmanencia de Spinoza, el esquizanálisis de Deleuze y Guattari, la educación de Tim Ingold, la confluencia en la que las transaberes emergen como uma creación brasileña em resonancia y micropolítico, cuyo hacer no se guía por el método, sino por un poesteticaos que llamaremos pororoca. De esta pororoca nace una peculiar clínica brasileña y una aprehensión de lo que, de hecho, es la singularidad brasileña, desde el sertão político, literario y cinematográfico, que resuena con varias producciones nuevas en Brasil.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Nelson Job, Universidad Federal de Río de Janeiro (UFRJ / Brasil)

Nelson Job tiene un doctorado en Historia de las Ciencias Técnicas y Epistemología (HCTE / UFRJ). Es profesor colaborador del mismo instituto. Opera en el área de investigación transdisciplinar. Tiene una licenciatura en psicología; creador del campo experimental y conceptual transaberes. Y coeditor de la revista interdisciplinaria Cosmos e Contexto; Es autor del libro Confluencias entre magia, filosofía, ciencia y arte: la ontología onírica y el libro Vórtice: modulaciones en la unidad dinámica.

Citas

ALMEIDA, E.; PEAZÊ, L. O elo perdido da medicina: O afastamento da noção de vida e natureza. Rio de Janeiro: Imago Editora, 2007.

ARAUJO, E. Escrito para a eternidade: A literatura no Egito faraônico. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2000.

BERGSON, H. Matéria e memória – ensaio sobre a relação do corpo com o espírito. Tradução de Paulo Neves. São Paulo: Martins Fontes, 1999. Trabalho original: 1896.

BERGSON, H. O pensamento e o movente. Tradução por Bento Prado Neto. São Paulo: Martins Fontes, 2006. Trabalho original: 1934.

BEY, H. TAZ: Zona Autônoma Temporária. Tradução de Patricia Decia e Renato Resende. São Paulo: Conrad Livros, 2001.

BLACK, E. Conexão nazista: A História revelada da colaboração de grandes corporações americanas com o Holocausto e a Alemanha de Hitler. Tradução de Fernanda Oliveira. Bauru: Idea Editora, 2018.

BUBANDT, N.; WILLERSLEV. R. The Dark Side of Empathy: Mimesis, Deception, and the Magic of Alterity. Comparative Studies in Society and History

; p. 5-34. Disponível em: https://www.academia.edu/10382311/The_Dark_Side_of_Empathy_Mimesis_Deception_and_the_Magic_of_Alterity. Acesso em: 16/02/2021.

CONSELHEIRO, A. Apontamentos dos preceitos da divina lei de nosso senhor Jesus Cristo, para a salvação dos homens. São Paulo: É Realizações, 2017.

CUNHA, E., Os sertões. São Paulo: Nova Cultural, 2002.

DELEUZE, G. Cinema 2 - A imagem-tempo. Tradução de Eloisa de Araujo Ribeiro. São Paulo, Editora Brasiliense, 2005.

DELEUZE, G. e GUATTARI, F. O Anti-Édipo – Capitalismo e Esquizofrenia. Tradução de Joana Moraes Varela e Manuel Maria Carrilho, Lisboa: Editora Assírio Alvim, 1972.

DOMINGUES, I. Filosofia no Brasil: Legados & perspectivas: ensaios metafilosóficos. São Paulo: Editora Unesp, 2017.

EHRET, M. How an Austrian and British Malthusian Brainwashed a Generation of Americans. Strategic Culture Foundation. Disponível em: https://www.strategic-culture.org/news/2021/01/03/how-an-austrian-and-british-malthusian-brainwashed-a-generation-of-americans/. Acesso em: 16/02/2021a.

EHRET, M. Keynes’ Sleight of Hand: From Fabian Eugenicist to World Government High Priest. Strategic Culture Foundation. Disponível em: https://www.strategic-culture.org/news/2021/01/09/keynes-sleight-of-hand-from-fabian-eugenicist-to-world-government-high-priest/. Acesso em 16/02/2021b.

FONSECA, F. Cyberpunk de chinelos. Desvio. Disponível em: https://desvio.github.io/blog/cyberpunk-de-chinelos/. Acesso em: 16/02/2021.

FREIXO, A. Futebol: o outro lado do jogo. São Paulo: Desatino, 2014.

FROSH, S. Jung and the Nazis: Some Implications for Psychoanalysis. Disponível em: file:///Users/admin/Downloads/Jung.pdf. Acesso em: 16/02/2021.

GRANDPIERRE, A. Biologically Organized Quantum Vacuum and the Cosmic Origin of Cellular Life. ResearchGate, p. 1-27. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/267094114_Biologically_Organized_Quantum_Vacuum_and_the_Cosmic_Origin_of_Cellular_Life/link/5445731c0cf2d62c304d8072/download. Acesso em: 16/02/2021.

GRAZIANO, W. Hitler ganhou a guerra: O poder econômico e o jogo de interesse por trás das relações internacionais. Tradução de Eduardo Fava Rubio. São Paulo: Editora Palíndromo, 2005.

HANEGRAAFF, W. J. Esoterism and the Academy: Rejected Knowledge in Western Culture. Cambridge: Cambridge University Press, 2012.

HOWES, D. The Expanding Field of Sensory Studies. Agosto, 2013. Disponível em: http://www.sensorystudies.org/sensorial-investigations/the-expanding-field-of-sensory-studies/. Acesso em: 16/02/2021.

INGOLD, T. Estar Vivo: ensaios sobre movimento, conhecimento e descrição. Tradução de Fábio Créder. Petrópolis: Vozes, 2015.

INGOLD, T. Anthropology and/as education. New York, Routledge, 2018.

JOB, N. Confluências entre magia, filosofia, ciência e arte: a Ontologia Onírica. Rio de Janeiro: Cassará, 2013.

JOB, N. Os super-heróis e a “disneyficação” do imaginário. Cosmos e Contexto, ISSN: 2358-9809, nov. 2019. Disponível em: https://cosmosecontexto.org.br/os-super-herois-e-a-disneyficacao-do-imaginario/. Acesso em: 16/02/2021.

JOB, N. Vórtex: modulações na Unidade Dinâmica. Rio de Janeiro: KDP Amazon, 2020a.

JOB, N. Bruxaria deleuziana: o exercício em vórtex como criação de corpo sem órgãos. Alegrar, n. 25, p 182-188, jul 2020b. ISSN 1808-5148. Disponível em: https://alegrar.com.br/alegrar25-16/. Acesso em: 16/02/2021.

JOB, N. Como a obra de Tim Ingold desdobra a ontologia de Deleuze & Guattari. Cosmos e Contexto, ISSN: 2358-9809, fev. 2021a. Disponível em: https://cosmosecontexto.org.br/como-a-obra-de-tim-ingold-desdobra-a-ontologia-de-deleuze-guattari/. Acesso em: 16/02/2021.

JOB, N. Poestéticaos. Disponível em: http://druam.blogspot.com/2021/03/poesteticaos.html. Acesso em: 06/03/2021b.

KORYBKO, A. Guerras híbridas: das revoluções coloridas aos golpes. Tradução de Thyago Antunes. São Paulo: Editora Expressão Popular, 2018.

LEIRNER, P. O Brasil no espectro de uma guerra híbrida: militares, operações psicológicas e política em uma perspectiva etnográfica. São Paulo: Alameda Casa Editorial, 2020.

LEIBNIZ, G. A monadologia. In: NEWTON, I. LEIBNIZ, G. Os Pensadores. Tradução de Carlos Lopes de Mattos, Pablo Rubén Mariconda, Luiz João Baraúna e Marilena Chauí. São Paulo: Ed. Abril, 1983.

LÉVI-STRAUSS, C. Antropologia estrutural. Tradução de Chaim Samuel Katz e Eginardo Pires. Rio de Janeiro: Edições Tempo brasileiro, 1996.

LIMA, S. L. Um peixe olhou para mim: O povo Yudjá e a perspectiva. São Paulo: Editora Unesp, 2005.

LOPES SILVA, W. Trauma do tronco: o holocausto negro. Belo Horizonte: Editora Estudos Urbanos, 2020.

LUHRMANN, T. M. Persuasions of the Witch’s Craft: Ritual Magic in Contemporary England. Cambridge: Harvard University Press, 1989.

MANDELBROT, B. Objectos fractais: Forma, Acaso e Dimensão. Tradução de Carlos Fiolhais e José Luis Maloquias Lima. Lisboa: Gradiva, 1991.

MORIN, E. O Método 1: a natureza da Natureza. Tradução de Maria Gabriela de Bragança. Mira-Sintra: Publicações Europa-América, 1997.

NAVES, R. A forma difícil: ensaios sobre arte brasileira. São Paulo: Editora Ática, 1996.

NOGUERA, R. O conceito de drible e o drible do conceito: analogias entre a história do negro no futebol brasileiro e do epistemicídio na filosofia. Z Cultural. ISSN 1980-9921. Disponível em: http://revistazcultural.pacc.ufrj.br/o-conceito-de-drible-e-o-drible-do-conceito-analogias-entre-a-historia-do-negro-no-futebol-brasileiro-e-do-epistemicidio-na-filosofia/. Acesso em: 16/02/2021.

NOVELLO, M. O universo inacabado: a nova face da ciência. São Paulo: n-1 Edições, 2018.

NUNES CARREIRA, J. Filosofia antes dos gregos. Portugal: Publicações Europa-América, 1994.

OHLER, N. High Hitler: como o uso de drogas pelo führer e pelos nazistas ditou o ritmo do Terceiro Reich. Tradução por Silvia Bittencourt. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2017.

PRECIADO, P. Regime heteronormativo e patriarcal vai colapsar com revolução em curso, diz Paul Preciado. Folha de São Paulo, 10 jan. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2021/01/regime-heteronormativo-e-patriarcal-vai-colapsar-com-revolucao-em-curso-diz-paul-preciado.shtml. Acesso em: 16/05/2021.

RAMOSE, M. A ética do ubuntu. Disponível em: https://filosofia-africana.weebly.com/uploads/1/3/2/1/13213792/mogobe_b._ramose_-_a_%C3%A9tica_do_ubuntu.pdf. Acesso em: 16/02/2021.

ROSA, G. Grandes Sertões: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006.

SAMUELS, A. Jung e os pós-junguianos. Tradução de Eva Lucia Salm. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1989.

SILVEIRA, N. Cartas a Spinoza. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves Editora, 1995.

SIMONDON, Gilbert. A individuação à luz das noções de forma e de informação. Tradução de Luís Eduardo Ponciano Aragon e Guilherme Ivo. São Paulo: 34 Letras, 2020.

SPINOZA, B. Ética. Tradução de Tomaz Tadeu. São Paulo: Autêntica, 2008.

SPINOZA, B. Obra Completa I: (Breve) tratado e outros escritos. Tradução de J. Guinsburg e Newton Cunha. São Paulo: Editora Perspectiva. 2014.

RAMIL, V. A Estética Do Frio. Disponível em: https://docplayer.com.br/12970816-A-estetica-do-frio-vitor-ramil.html. Acesso em 16/02/2021.

RIBEIRO, D. O povo brasileiro: A formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Global Editora, 2013.

TIQQUN. Tudo deu errado, viva o comunismo. Tradução Vinícius Nicastro Honesko. São Paulo: n-1 Edições, 2020.

VASCONCELOS, P. L. Arqueologia de um monumento – os apontamentos de Antonio Conselheiro. São Paulo: É Realizações, 2017.

VIDAL, F. e ORTEGA, F. Somos nosso cérebro? Neurociências, subjetividade, cultura. São Paulo: n-1 Edições, 2019.

WINNICOTT, D. W. O brincar e a realidade. Tradução de José Octávio de Aguiar Abreu e Vanede Nobre. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1975.

Publicado

2021-07-22

Cómo citar

JOB, N. Pororoca: la creación “brasileña” como insurrección. Estudios del lenguaje, [S. l.], v. 19, n. 1, p. 125-146, 2021. DOI: 10.22481/el.v19i1.9155. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/estudosdalinguagem/article/view/9155. Acesso em: 21 nov. 2024.