Amadeu Amaral y la cuestión de la identidad: un pequeño homenaje al centenario de O Dialeto Caipira
DOI:
https://doi.org/10.22481/el.v19i2.9946Palabras clave:
Lengua portuguesa hablada en Brasil; Dialecto de caipira; Historia de las ideas lingüísticas; Lingüística popular; Identidad lingüística.Resumen
El Dialecto Caipira de Amadeu Amaral (1920), siempre referido como seminal en los estudios dialectológicos del portugués brasileño por la lingüística brasileña, completa un siglo en este año de 2020. En este artículo, que pretende ser también un pequeño homenaje al autor y su obra, analizaremos, en una perspectiva discursiva de la Historia de las Ideas Lingüísticas en Brasil (AUROUX, 2009; ORLANDI, 2001) y la noción de autor / autoría (MAINGENEAU, 2010), y considerando los lineamientos de la Lingüística Popular (NIEDZIELSKI; PRESTON, 2003) , la cuestión de la identidad de Hick, apuntando a las marcas lingüísticas que se han mantenido a lo largo de este tiempo. Utilizaremos extractos del documental Saberes do Vale (2018) para verificar, en las declaraciones de los vecinos de Vale do Paraíba, las características previamente registradas por Amadeu Amaral. A partir de la definición de Caipira propuesta en O Dialeto, definición que presenta la cuestión de la identidad como una propiedad categórica, intentamos verificar la persistencia de marcas de subjetividad (y no solo lingüística) en el habla y el vivir de estos habitantes del interior de São Paulo.
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