Violência obstétrica e práticas assistenciais: vivências e representações sociais de mulheres

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22481/odeere.v8i2.12874

Palavras-chave:

Autonomia, Violência de gênero, Violência obstétrica

Resumo

Este estudo tem como objetivo apreender as representações sociais de mulheres sobre a violência obstétrica. Trata-se de um estudo exploratório, de natureza qualitativa fundamentado no aporte teórico-metodológico da Teoria das Representações Sociais. As participantes do estudo foram 30 mulheres. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevista semiestruturada oportunizada por plataformas virtuais. Para o tratamento dos dados utilizou-se o software IRaMuTeQ. O corpus textual foi submetido ao processamento de análise de similitude e nuvem de palavras. A partir do estudo detalhado da árvore de similitude e da nuvem de palavras, foi possível organizar os resultados a partir de três temas e um subtema, a saber: 1 – Processo parturitivo: vivências e cuidados; 1.1 – A violência obstétrica como uma violação do ser mulher; 2 – A dor do parto: do fisiológico às intervenções desnecessárias e; 3 – O desejo de ser respeitada como pessoa. As representações sociais sobre a violência obstétrica para as participantes desse estudo estão centradas nos termos “parto”, “dor” e “querer”. As mulheres compreendem que tal violência é uma ação que desrespeita a autonomia da mulher e o poder de decisão sobre o seu corpo.

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Biografia do Autor

Elba Miranda Nascimento, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - Brasil

Mestra em Ciências da Saúde pelo Programa de Pós Graduação em Enfermagem e Saúde com ênfase em Saúde Pública pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (2021). Especialista em Enfermagem Obstétrica pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP-2018). Graduada em Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB-2011). Membro do Grupo de Pesquisa: Violência, Saúde e Cultura da Paz (UESB). Feminista, ativista pela humanização do parto e nascimento, defensora dos direitos reprodutivos e autonomia feminina. E-mail: elbamiranda@gmail.com

Vanda Palmarella Rodrigues, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - Brasil

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e Saúde e do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Jequié, BA, Brasil. E-mail: vprodrigues@uesb.edu.br

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Publicado

2023-08-31

Como Citar

Nascimento, E. M., & Palmarella Rodrigues, V. (2023). Violência obstétrica e práticas assistenciais: vivências e representações sociais de mulheres. ODEERE, 8(2), 41-56. https://doi.org/10.22481/odeere.v8i2.12874