DE REPENTE NEGRA: reflexões e problematizações sobre ser uma pessoa negra de pele clara no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.22481/odeere.v8i2.13035Palavras-chave:
Colorismo, Negros de pele clara, Pertencimento, Racismo, TokenismoResumo
Esse artigo parte de um relato de compreensão recente de sua autora como mulher negra de pele clara. Evocam-se, a partir daí, temas referentes ao pertencimento racial, no caminho percorrido até essa autodeclaração, e se põem em relevo, em perspectiva sócio-histórica, dispositivos como colorismo e tokenismo, a fim de se investigar o entendimento de si como pessoa negra e as formas pelas quais a branquitude pretende controlar relações e interações entre pessoas de diferentes tonalidades de pele.
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