Negras memórias do handebol no ginásio desportivo Ronald da Silva Carvalho (1970-1980)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22481/odeere.v8i2.13412

Palavras-chave:

Ginásio Desportivo Ronald Carvalho, Handebol, História Oral, Memória

Resumo

Este artigo aborda as memórias do handebol nos jogos escolares maranhenses (JEMs) (1970), em São Luís-MA. O corpus empírico do estudo foi o ginásio desportivo Ronald da Silva de Carvalho, da Escola Técnica Federal do Maranhão. A pesquisa qualitativa foi realizada com aporte teórico-metodológico da Memória e da História Oral, com entrevista dos “lugares de memória” negras do campo esportivo e objetivou reconstruir as experiências do handebol no JEMs. Os Jogos Escolares Brasileiros e a invasão dos paulistas em São Luis-MA transformaram as configurações na obtenção do sucesso esportivo no campo esportivo brasileiro e internacional.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

José Carlos Ribeiro, Universidade Federal de Pelotas - Brasil

Mestre em Memória: Linguagem e o Sociedade (2018) pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia- UESB, e graduação em Educação Física(1987) e Direito(1992) pela UFMA. Especializações:Planejamento Educacional(ASOEC RJ); Direito Ambiental(Uni-Estácio de Sá RJ); Gestão de Recursos Hídricos e Meio Ambiente(UEMA); Magistério do Ensino Superior(UNICEUMA); Esporte Escolar(UNB) e Medicina e Ciência do Esporte(UFMA). Atualmente é membro do Núcelo de Estudo e Pesquisa em Gestão e Educação Ambiental do IFMA, Professor de Educação Física e Direito do IFMA Campus Avançado Rosário. E-mail: canhotoribeiro@yahoo.com.br

Pedro Rodrigues Curi Hallal, Universidade Federal de Pelotas - Brasil

Possui graduação em Educação Física (2000), mestrado (2002) e doutorado (2005) em Epidemiologia pela Universidade Federal de Pelotas. Realizou estágio pós-doutoral no Instituto de Saúde da Criança da Universidade de Londres. Atuou como Reitor da UFPel entre 2017 e 2020. É Professor Titular da Universidade Federal de Pelotas no curso de graduação em Educação Física e nos programas de pós-graduação em Educação Física e Epidemiologia. Coordena o EPICOVID-19, o maior estudo epidemiológico sobre coronavírus no Brasil. É um dos coordenadores da Coorte de 2015 de Pelotas e do Observatório Global de Atividade Física. É um dos sócios fundadores e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde. Foi membro afiliado da Academia Brasileira de Ciências entre 2008 e 2013. É bolsista de produtividade 1A do CNPq. É Editor-Chefe do Journal of Physical Activity and Health. E-mail: prchallal@gmail.com

Referências

AMADO, J.; FERREIRA, M. de M. (coord.). Uso e abuso da história oral. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas,1998.

ANDRES, S. de S.; GOELLNER, S. V. Seleção Brasileira de Handebol Feminino: da primeira convocação à conquista da vaga Olímpica (1983-2000). História Oral, Rio de Janeiro, v. 24, n. 2, p. 53-68, 2021. https://doi.org/10.51880/ho.v24i2.1189

AROUCHE, T. Morre Tião, o “Maravilha Negra”. O Imparcial, São Luís, 11 nov. 2005.

ASSUNÇÃO, A. V. L. L. “Quilombo Urbano”, Liberdade, Camboa e Fé em Deus: Identidade, festas, mobilização política e visibilidade na cidade de São Luís, Maranhão. 2017. 162 f. Dissertação (Mestrado em Cartografia Social e Política da Amazônia) – Pós-Graduação em Cartografia Social e Política da Amazônia, Universidade Estadual do Maranhão, 2017.

BENJAMIN, W. O narrador: consideração sobre a obra de Nikolai Leskov. In: BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política: ensaio sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense,1994.

BOURDIEU, P. A distinção: crítica social do julgamento. São Paulo: Edusp, 2008.

BOURDIEU, P. Como é possível ser esportivo? Questões de sociologia. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1983.

BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.

COPA latina na França: Brasil pode brilhar. A Gazeta Esportiva, São Paulo, p. 44, 5 abr. 1976.

COSTA, M. A. N. A educação para e pelo lazer no Colégio Americano Batista: uma análise dos dispositivos de controle das emoções à luz da teoria elisiana (1960-1990). 2014. 290 f. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2014.

HALBWACHS, M. A memória coletiva. São Paulo: Vértice, 1990.

HUBNER, E.; REIS, C. Handebol. In: DACOSTA, L. P. (org.). Atlas do Esporte no Brasil. Rio de Janeiro: Confef, 2005. p. 281-284.

MAUSS, M. Sociologia e antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2003.

NABUCO, J. O abolicionismo. São Paulo: Publifolha, 2000. (Grandes nomes do pensamento brasileiro da Folha de São Paulo).

PORTELLI, A. Ensaios de história oral. São Paulo: Letra e Voz, 2010.

SEAWHIGTH, L.; MEIHY, J. C. S. B. Memórias e narrativas. São Paulo: Contexto, 2021.

SEDEL convoca para o pré-JEBs. O Estado do Maranhão, São Luís, p. 11, 24 dez. 1979.

THOMPSON, P. A voz do passado: história oral. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1992.

VAZ, L. G. D.; ARAÚJO, D. M. Querido professor Dimas: Antônio Maria Zacharias Bezerra de Araújo e a educação física maranhense: uma biografia autorizada. São Luís: Colograf, 2014.

Downloads

Publicado

2023-08-31

Como Citar

Ribeiro, J. C., & Hallal, P. R. C. (2023). Negras memórias do handebol no ginásio desportivo Ronald da Silva Carvalho (1970-1980). ODEERE, 8(2), 192-214. https://doi.org/10.22481/odeere.v8i2.13412

Edição

v. 8 n. 2 (2023): (Mai./Ago.) Histórias de Mulheres: Identidade Étnica, Resiliências nas Alterizações

Seção

NOVAS(OS) PESQUISADORAS(ES)

Licença

Copyright (c) 2023 ODEERE

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Você é livre para:

Compartilhar - copia e redistribui o material em qualquer meio ou formato; Adapte - remixe, transforme e construa a partir do material para qualquer propósito, mesmo comercialmente. Esta licença é aceitável para Obras Culturais Livres. O licenciante não pode revogar essas liberdades, desde que você siga os termos da licença.

Sob os seguintes termos:

Atribuição - você deve dar o crédito apropriado, fornecer um link para a licença e indicar se alguma alteração foi feita. Você pode fazer isso de qualquer maneira razoável, mas não de uma forma que sugira que você ou seu uso seja aprovado pelo licenciante.

Não há restrições adicionais - Você não pode aplicar termos legais ou medidas tecnológicas que restrinjam legalmente outros para fazer qualquer uso permitido pela licença.