Quilombo da Boa Esperança: a ancestralidade que se recusa a queimar

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22481/odeere.v8i3.13449

Palavras-chave:

Boa Esperança, Quilombos, Teresina

Resumo

O artigo aborda a luta da Comunidade Boa Esperança em Teresina pelo autorreconhecimento como quilombo urbano. Explora a importância de resgatar a história oficial da cidade hegemônica e as histórias vivas da cidade marginalizada. Utilizando a História Oral como metodologia, o estudo visa jogar luz e compreender os processos de ressignificação do território e das identidades negras na comunidade ao se reconhecer como quilombo.

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Biografia do Autor

Douglas Pinheiro Amaranes, Universidade Federal do Delta do Parnaíba - Brasil

Mestre em psicologia da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (2023). Graduado em Psicologia pela Universidade Federal do Piauí (2020), Pesquisa sobre quilombos, territórios, comunidades tradicionais e relações étnicos-raciais.

João Paulo Macedo, Universidade Federal do Delta do Parnaíba - Brasil

Professor Associado 2 da Universidade Federal do Delta do Parnaíba - UFDPar. Está vinculado aos Programas de Pós Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar) e da Universidade Federal do Ceará (UFC), orientando alunos de mestrado e doutorado.

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Publicado

2023-12-21

Como Citar

Pinheiro Amaranes, D., & Macedo, J. P. . (2023). Quilombo da Boa Esperança: a ancestralidade que se recusa a queimar. ODEERE, 8(3), 217-234. https://doi.org/10.22481/odeere.v8i3.13449