Quilombo da Boa Esperança: a ancestralidade que se recusa a queimar
DOI:
https://doi.org/10.22481/odeere.v8i3.13449Palavras-chave:
Boa Esperança, Quilombos, TeresinaResumo
O artigo aborda a luta da Comunidade Boa Esperança em Teresina pelo autorreconhecimento como quilombo urbano. Explora a importância de resgatar a história oficial da cidade hegemônica e as histórias vivas da cidade marginalizada. Utilizando a História Oral como metodologia, o estudo visa jogar luz e compreender os processos de ressignificação do território e das identidades negras na comunidade ao se reconhecer como quilombo.
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