O estudo das imagens da educação inclusiva
DOI:
https://doi.org/10.22481/odeere.v9i2.14864Palavras-chave:
estética, regime de visibilidade, parte do sensato, imagens performativas, educação inclusivaResumo
O presente trabalho analisa algumas tensões chaves no estudo das imagens da educação inclusiva. Sua dimensão estética encontra uma alta fertilidade analítica através do sintagma ‘estética do discurso’. Este rótulo desempenha um papel central no pensamento de Rancière, cujos significados estéticos se jogam nos dispositivos de reorganização da experiência sensata, explorando a naturalidade dos gestos, dos olhares e dos sussurros das palavras e dos registros imagéticos com aqueles que entramos em contato para interagir com um determinado fenômeno. O poder da imaginação da educação inclusiva é altamente configurado, o que ajuda a diversificar os tópicos que informam parte de seu pensamento sensato. Outras das potencialidades de sua imaginação envolvem sua capacidade de criar diversos tipos de imagens. Além disso, a educação inclusiva é uma imagem composta de muitas outras imagens. É através da imaginação que, esta, é a forma específica do mundo e dos processos educativos. O trabalho apresenta uma metodologia de revisão documental crítica. Entre suas principais conclusões, destaca-se a necessidade de assumir o estudo estético da educação inclusiva, implantar um processo de reconsideração e/ou tradução do atributo ‘político’ no mais profundo de nosso aparelho imaginativo e/ou perceptivo. Se observarmos, além disso, a educação inclusivamente constrói um código intelectual que tende a desestabilizar sua ordem de dominação ou aparelho de ficção que subjugou a compreensão autêntica de seus signos. Trata-se de aprender a desvendar o regime específico de pensamento que ele constrói, para poder entrar nele, para utilizar outras formas de ver e pensar sobre algo
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