Adersan: o dendê na Bahia e no âmbito sagrado do Candomblé
DOI:
https://doi.org/10.22481/odeere.v9i2.15021Palavras-chave:
Candomblé, Cultura baiana, Dendê, VisualidadeResumo
O dendê, símbolo peculiar e relevante da culinária nacional, tem sido objeto de investigação em diferentes vertentes, e neste trabalho será abordado pelo campo da visualidade e da cultura baiana. Buscou-se evidenciar o histórico do dendê, a tipologia e a classificação da estrutura formal, bem como a sua validação na religião de matriz africana do Candomblé. Nesse sentido, observa-se a existência do dendê na cultura material e imaterial das pessoas, sobretudo da população baiana, que interage nos modos de viver, trabalhar, conceber imagens e repertórios. A metodologia adotada é a revisão de literatura que compreende a identidade cultural, a identidade baiana, a cultura e o cultivo do dendê, e seu simbolismo no âmbito sagrado, que se consolidou com pensadores centrais como Munanga (2020), Mariano (2009), Barreto e Freitas (2008), Bolini (2012), Lody (1992, 2009), Moraes e Pachêco (1985), Correa (2012), Oliveira (2009). Desse modo, conclui-se que o dendê é um elemento interdisciplinar presente em diversos contextos do cotidiano como na cultura, na arte, nas relações de fé, em produtos, as ações efêmeras e o imaginário coletivo.
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