Itãs bordados na pele: a representação de Iemanjá na construção do corpo-território de Rachel Reis
DOI:
https://doi.org/10.22481/odeere.v9i2.15046Palavras-chave:
itãs, Iemanjá, arkhé, semióticaResumo
No contexto da indústria cultural, os mitos e narrativas mitológicas desempenham um papel crucial na construção da identidade visual de muitos artistas. Na trajetória de Rachel Reis, uma cantora e compositora baiana natural de Feira de Santana, é notável a integração dos símbolos e ícones relacionados aos itãs da orixá Iemanjá em sua identidade artística. No ensaio fotográfico produzido especificamente para a revista Glamour em fevereiro de 2024, a artista revela elementos visuais que ajudam a compreender a sua identidade e conexão com a divindade marítima iorubá. Ao explorar o conceito de arkhé, conforme definido por Muniz Sodré (2005) como a base primordial que impulsiona a cultura e os rituais dos orixás, este trabalho busca investigar como a artista utiliza esses elementos, destacados especialmente nas fotos da revista Glamour, para construir sua identidade visual. Essa análise será embasada em uma abordagem semiótica, seguindo os princípios estabelecidos por Martine Joly.
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