Paisagens rurais - desenvolvimento e desenho a partir da decolonialidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22481/odeere.v5i10.7306

Palavras-chave:

desenho; desenvolvimento; natureza; decolonialidade.

Resumo

Buscamos, primeiramente, abordar o conceito de desenvolvimento na colonialidade, com ênfase nas diversas formas de colonialidade direcionadas à destruição da natureza e de modos de vida não dualistas. A partir disso, resgatamos a noção de desenho em Arturo Escobar que compara ontologia relacional e dualista, relacionando esses conceitos ao desenvolvimento na colonialidade, à destruição da natureza e ao racismo ambiental institucional. Através da revisão bibliográfica, ressaltamos a importância dos estudos e práticas decoloniais e do desenho autônomo para a descolonização da natureza e, de modo mais geral, dos espaços subalternizados pela colonialidade, em suas mais diversas formas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

João Roberto Barros II, Universidade Federal da Integração Latinoamericana

Dr. em Filosofia e Dr. em Ciências Sociais. Prof. do PPGICAL, do Ciclo comum de estudos e do curso de Filosofia da UNILA. Coordenador do grupo de pesquisa Biopolítica e colonialidade e do projeto de pesquisa Modernidade/colonialidade.

Lucas Monte, Universidade Federal da Integração Latinoamericana

Formando em Desenvolvimento Rural e Segurança Alimentar pela UNILA. Bolsista do CNPq (2019-2020), tendo desenvolvido projeto de iniciação científica sobre a colonialidade.

Referências

BARROS, João, Progresso e raça – Iluminismo e Descolonialidade epistémica, Kalágatos, Fortaleza, v. 11, n. 22, p. 319-350, 2014. Disponível em: http://kalagatos.com.br/index.php/kalagatos/article/view/201/409. Acesso em 12 ago 2018.

DUSSEL, Enrique. 1492 - El encubrimiento del otro. Hacia el origen del “mito de la Modernidad”. La Paz: Plural Editores/UMSA, 1993.

ESCOBAR, Arturo. Autonomía y diseño: la realización de lo comunal. Traducción de Cristóbal Gnecio. Popaýan: Editorial Universidad del Cauca, 2016.

ESCOBAR, Arturo. La invención del tercer mundo. Construcción y deconstrucción del desarrollo. Traducción de Diana Ochoa. Caracas: Fundación Editorial el perro y la rana, 2008.

ESCOBAR, Arturo. Mundos y conocimientos de otro modo. El programa de investigación de modernidad/colonialidad latinoamericano. Bogotá: Revista Tabula Rasa, n. 1, dez. 2003, p. 51-86. Disponível em: http://www.revistatabularasa.org/numero1/escobar.pdf. Acesso em fev 2018.

ESCOBAR, Arturo. Sentipensar con la tierra: nuevas lecturas sobre desarrollo, territorio y diferencia. Medellín: Ediciones UNAULA, 2014.

GOODWIN, Brian. How the leopard changed its spots: the evolution of complexity. Princeton: Princeton University Press, 1994.

GUDYNAS, Eduardo. Ecología, economía y etica del desarrollo sostenible. Montevideo: CLAES - Centro Latino Americano de Ecología Social, 2004.

LANDER, Edgardo. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latinoamericanas. Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina: Colección Sur Sur, CLACSO, 2005. p. 8-23. Disponível em: http://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2591382/mod_resource/content/1/colonialidade_do_saber_eurocentrismo_ciencias_sociais.pdf. Acesso em ago 2018.

LANDER, Edgardo. Eurocentrismo, saberes modernos y naturalización del orden global del capital. In: DUBE, Saurabh et al. (coord.). Modernidades coloniales: otros pasados, historias presentes. México: El Colegio de México, Centro de Estudios de Asia y África, 2004, p. 259-283.

LANDER, Edgardo. La Economía Verde: el lobo se viste con piel de cordero. Amsterdam: Transnational Institute, 2011, p. 1-10. Disponível em: https://www.tni.org/files/download/green-economy_es.pdf. Acesso em abr 2019.

MALUF, Renato. Segurança Alimentar e Nutricional. Petrópolis: Editora Vozes, 2011.

MATURANA, Humberto; VARELA, Francisco. Autopoiesis and cognition: the realization of the living. Boston: Reidel Publishing Company, 1980.

MBEMBE, Achille. Necropolítica. Arte & Ensaios, v. 32, 2016, p. 123-151. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/ae/article/view/8993/7169. Acesso em mai 2020.

MORAES, Oriel Rodrigues de; SILVA, Liana Amin Lima da. Racismo Ambiental, Colonialismos e Necropolítica: direitos territoriais quilombolas subjugados no Brasil. In: LIMA, Fonseca Emanuel et al. (org.). Ensaios Sobre Racismos. Pensamento de Fronteira. São José do Rio Preto, SP: Balão Editorial, 2019, p. 33-49.

MIGNOLO, Walter. Desobediencia epistémica: Retórica de la modernidad, lógica de la colonialidad y gramática de la descolonialidad. Buenos Aires: Del Signo, 2010.

MIGNOLO, Walter. Historias locales/diseños globales. Colonialidad, conocimientos subalternos y pensamiento fronterizo. Traducción de Juanmari Madariaga y Cristina Vega Solís. Madrid: Ed. Akal, 2003.

QUIJANO, Aníbal. ¡Qué tal raza! Ecuador Debate. Etnicidades e identificaciones, Quito: Ecuador, n°. 48, p. 141-152, 1999. Disponível em: http://repositorio.flacsoandes.edu.ec/bitstream/10469/5724/1/RFLACSO-ED48-09-Quijano.pdf. Acesso em jan 2020.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, Eurocentrismo e América Latina. In: Edgardo Lander (org). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latinoamericanas. Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina: Colección Sur Sur, CLACSO, 2005, p. 107-130. Disponível em: http://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2591382/mod_resource/content/1/colonialidade_do_saber_eurocentrismo_ciencias_sociais.pdf . Acesso em ago 2018.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidad y Modernidad/Racionalidad. In: BONILLA, Heraclio (Comp.). Los Conquistados: 1492 y la población indígena de las Américas. Quito: Ediciones Libri Mundi, 1991, p. 437-447. Disponível em: http://pdfhumanidades.com/sites/default/files/apuntes/185-QUIJANO-Colonialidad-yModernidad-1992%20copy.pdf. Acesso em set 2018.

RESTREPO, Eduardo; ROJAS, Alex. Inflexión decolonial: fuentes, conceptos y cuestionamientos. Popayán: Editorial Universidad del Cauca, 2010.

TEUBAL, Miguel; PALMISANO, Tomás. Acumulación por desposesión: la colonialidad del poder em América Latina. In: ACOSTA, Alberto et all. Renunciar al bien común. Extractivismo y (pos)desarrollo em América Latina. Buenos Aires: Mardulce, 2012, p. 131-156.

WALLERSTEIN, Immanuel. O fim do mundo como concebemos: ciência social para o século XXI. Tradução de Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Revan, 2002.

WALSH, Catherine. Interculturalidad, Estado, Sociedad: luchas (de)coloniales de nuestra época. Quito: Universidad Andina Simón Bolívar/Ediciones Abya-Yala, 2009.

WINOGRAD, Terry; FLORES, Fernando. Understanding computers and cognition: a new foundation for design. Norwood, NJ: Ablex Publishing Corporation, 1986.

https://conexaoplaneta.com.br/wp-content/uploads/2018/08/baoba-super-heroi-arte-na-roda.jpg

Downloads

Publicado

2020-12-31

Como Citar

Barros II, J. R., & Monte, L. (2020). Paisagens rurais - desenvolvimento e desenho a partir da decolonialidade. ODEERE, 5(10), 239-256. https://doi.org/10.22481/odeere.v5i10.7306

Edição

v. 5 n. 10 (2020): Relações Étnicas: Identidades, Raízes e Reconhecimento

Seção

ARTIGOS LIVRES

Licença

Copyright (c) 2021 ODEERE

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Você é livre para:

Compartilhar - copia e redistribui o material em qualquer meio ou formato; Adapte - remixe, transforme e construa a partir do material para qualquer propósito, mesmo comercialmente. Esta licença é aceitável para Obras Culturais Livres. O licenciante não pode revogar essas liberdades, desde que você siga os termos da licença.

Sob os seguintes termos:

Atribuição - você deve dar o crédito apropriado, fornecer um link para a licença e indicar se alguma alteração foi feita. Você pode fazer isso de qualquer maneira razoável, mas não de uma forma que sugira que você ou seu uso seja aprovado pelo licenciante.

Não há restrições adicionais - Você não pode aplicar termos legais ou medidas tecnológicas que restrinjam legalmente outros para fazer qualquer uso permitido pela licença.