Pedagogias de (re)existências do movimento de mulheres negras na Bahia em tempos de pandemia
DOI:
https://doi.org/10.22481/odeere.v6i01.8500Palavras-chave:
Movimento de mulheres negras, pedagogias de (re)existências, PandemiaResumo
O texto apresenta experiências e pedagogias de (re)existências construídas na/com a Rede de Mulheres Negras da Bahia (RMNB), no âmbito da Pandemia do Sars-Cov2. Trata-se de uma pesquisa em andamento, fundamentada nos estudos do feminismo negro e nas teorias decoloniais. A partir de narrativas inspiradas nas escrevivências de Conceição Evaristo, o estudo aponta o ativismo dos Movimentos de Mulheres Negras da Bahia e a construção de outras epistemologias que rompem com a geopolítica do conhecimento colonizado. O trabalho inscreve as primeiras incursões em uma (etno)grafia destas pedagogias de (re)existências produzidas por estas mulheres no contexto de enfrentamento a crise sanitária atual.
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